sábado, 29 de enero de 2011

EL DOMINGO DESTIERRAN AL PEPINO PACEÑO

El Pepino del Carnaval Paceño 2011 revive mañana

Fiesta. El desentierro del personaje símbolo de la fiesta es a las 13.00, en el Cementerio



La Razón
“El objetivo es fortalecer las tradiciones, lo existente, antes que innovar”, explicó el director de Patrimonio Intangible y Promoción Cultural de la Alcaldía, Andrés Zaratti, tras el lanzamiento oficial del Carnaval Paceño 2011.
“Es tiempo de cosecha... con la fuerza de nuestra alegría”, es el lema elegido para las carnestolendas de este año, cuyas actividades comienzan oficialmente mañana con el desentierro del Pepino en el Cementerio General, en acto a desarrollarse desde las 13.00.
Ayer se produjo el lanzamiento oficial de las fiestas y la presentación del Comité Impulsor de Anata Carnaval Paceño 2011. Esta comisión está formada por el municipio, la Federación Folklórica Autónoma Departamental de La Paz, El Alto y las 20 provincias, la Sociedad Andina de Conjuntos Folklóricos del Jisk’a Anata, el movimiento cultural Los Olvidados, la Asociación de Comparsas, el Centro Cívico Cultural de los Paceños y el Musef. Cada institución es responsable de organizar actividades. El evento estuvo animado por Los Olvidados.

Para este año, las autoridades del Gobierno Autónomo Municipal de La Paz prometieron un mayor orden en las festividades, principalmente en el Corso Infantil, la Farándula y el Jisk’a Anata. “Queremos que la población aprecie al máximo estas actividades y que los participantes se luzcan con sus bailes y sus trajes”, expresó el oficial mayor de Culturas del municipio, Wálter Gómez.

La autoridad admitió que uno de los mayores problemas del Carnaval paceño es el desorden que se presenta en la fiesta, especialmente en la farándula que se realiza el domingo. “Tenemos que lograr que deje de ser un evento sin dirección y que ayude a fortalecer nuestras tradiciones”, agregó.

La siguiente actividad importante se realizará el próximo domingo 6 de febrero, con la llegada del Pepino y el Ch’uta, que en comparsas descenderán desde el Cementerio General

Tertulias
El miércoles 16 de febrero, expertos y público  participarán de una tertulia en el Tambo Quirquincho (E. Valle).

Elecciones
El 11 de febrero se elegirá Ch’uta, Pepino y Chola Paceña 2011. El 4 de marzo será el turno de la Reina de Antaño.

Música
A lo largo del mes, las diversas instituciones organizarán recitales relacionados con las festividades de las carnestolendas de La Paz.

viernes, 28 de enero de 2011

PROTESTO DE LOS VENDEDORES "FERIA DE MADRUGADA"

PROTESTO DE CAMELÔS: O QUE A IMPRENSA NÃO FALA

Por: Da Redação

Mais uma vez foi noticiada a greve e o protesto dos camelôs na feira da madrugada no Brás, região central da Capital Paulista. Más o que a imprensa não fala é que a operação Conjunta da Prefeitura e da Polícia Militar fechou já há duas semanas a Rua Barão de Ladário, que têm mais de 800 ambulantes imigrantes: paraguaios, peruanos e bolivianos.

O que chama atenção é o fato da operação fechar justamente esta rua. Um gesto bastante estranho para a cidade mais cosmopolita da America do Sul e que acabou de completar 457 anos, orgulhosa de sua diversidade cultural.

Estes imigrantes, trabalhadores, permanecem em vigília, firmes na esperança de conseguir seu espaço para continuar trabalhando, e segundo, nos comentaram, até o momento ninguém lhes ofereceu nenhum tipo de apoio ou ajuda. Eles estão confiantes que o Sindicato de Camelôs Independentes, cujo líder foi executado em seu escritório, no passado dia 10 de dezembro de 2010, consiga uma autorização judicial para voltar à normalidade.   Abaixo copio duas noticias que circularam esta tarde sobre a matéria.

Paulo Illes
Coordenador do Centro de Apoio ao Migrante

Protesto contra restrição na Feirinha da Madrugada27 de janeiro de 2011
9h33

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Cerca de 700 vendedores ambulantes organizaram um protesto no Brás, região central da capital, na noite de quarta-feira, 26, contra operação conjunta da Prefeitura e Polícia Militar que há duas semanas impede a montagem de barracas em parte da área da Feirinha da Madrugada. Policiais acompanharam a manifestação e não houve confronto.

Segundo o Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo (Sindcisp), 6 mil ambulantes trabalham na Feira da Madrugada, dos quais 2 mil estão impedidos de vender produtos desde o início da Operação Delegada nas ruas Barão de Ladário, Miller e Maria Marcolina, entre o Largo da Concórdia e a Rua Oriente. Nas ruas remanescentes, como Monsenhor de Andrade e Rodrigues dos Santos, a Feirinha funcionava normalmente na madrugada desta quinta-feira, 27.

“Por enquanto, temos ordem da Prefeitura para manter apenas esse perímetro liberado”, disse o tenente Silva Neto, do 1º Batalhão de Trânsito. A Operação Delegada, conhecida como “bico oficial”, remunera os policiais que aceitam trabalhar nos dias de folga em áreas delimitadas pela Prefeitura.


Leandro Dantas, presidente do Sindcisp, diz apoiar a organização do comércio popular, mas pede espaços alternativos para os camelôs, como bolsões. “A Prefeitura não pode simplesmente eliminar a categoria, somos trabalhadores”, diz

VEJA O VIDEO ABAIXO....

jueves, 27 de enero de 2011

Combate al AIDS

Diagnóstico precoce será o foco no combate à Aids

O diagnóstico precoce será o foco da ação do Ministério da Saúde no combate à aids, disse ontem (24) o ministro Alexandre Padilha ao participar do Fórum ONGs de Aids de São Paulo. Ele lembrou que o tratamento com medicamentos antirretrovirais dão qualidade de vida ao portador do vírus HIV, principalmente quando o diagnóstico é feito cedo.

A questão do diagnóstico foi uma das principais demandas apresentadas pelo fórum. Segundo o presidente do Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), Mário Scheffer, essa medida pode ajudar a reduzir as cerca de 11 mil mortes anuais causadas pela doença, ainda que seja louvável o fato das medidas da área de saúde terem conseguido fazer com que esse número esteja estacionado no mesmo patamar há vários anos.

Em entrevista depois do encontro, Padilha ressaltou que haverá uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como os usuários de crack. Esse enfrentamento deverá ser adicionado ao planejamento de combate à droga.

Jovens que não são atingidos pelas etapas iniciais das campanhas de prevenção são outra parcela da população que terá atenção especial. Para isso, o ministro destacou que a internet será de grande importância. “Você tem, hoje, por meio da internet, uma troca permanente de informações e de acesso também a situações que possam implicar em risco não só da aids, mas de outras doenças sexualmente transmissíveis”.

Os movimentos sociais também pediram ao ministro que seja garantido o fornecimento ininterrupto dos medicamentos antirretrovirais. Scheffer disse que, no final de 2009 e no início de 2010, faltaram remédios que dão qualidade de vida aos cerca de 200 mil portadores do HIV.

Padilha disse vai solicitar aos técnicos do ministério e à direção do Programa Nacional de DST/Aids para ter um diagnóstico claro de quais são os possíveis gargalos no fornecimento dos medicamentos. Ele cogitou, inclusive, a hipótese da formação de um estoque regulador que traga independência do Brasil em relação ao mercado internacional.

Segundo Scheffer, essa foi a primeira vez em que um ministro ouviu os movimentos sociais, independentemente da equipe técnica do governo que acompanha e desenvolve o programa de enfrentamento à aids. “Isso para gente é uma novidade”, elogiou.

Para Padilha, o combate à aids é um exemplo de como os usuários do sistema de saúde podem ajudar a aprimorar o atendimento.

El periódico METRÔ NEWS destaca a los bolivianos

24 de janeiro de 2011 - 10:43
Luciano Amarante
Bolivianos: cada vez mais presentes na vida paulistana
Ekeko é famoso por realizar todos os sonhos materiais de seus fiéis

















Bolivianos: cada vez mais presentes na vida paulistana
Lucas Pimenta
Uma das colônias mais recentes e alegres da Capital, os bolivianos se tornaram personagens marcantes da vida de São Paulo e dos paulistanos

De acordo com o consulado do País, a metrópole já tem mais de 200 mil bolivianos vivendo na Capital. Concentrados nas regiões do Brás e Pari, a maioria chegou a São Paulo nos anos de 1980, e mesmo com a exploração em trabalhos escravos em indústrias têxteis, devido à ilegalidade, alguns vencem e não pensam em voltar.

A dona de loja de importação Alícia Orellana, 59 anos, está no Brasil há 23 anos e após trabalhar como costureira e ser explorada por coreanos, trabalhando 22 horas por dia, venceu os obstáculos e, hoje, tem seu comércio e pagou ensino superior aos filhos. “Tenho saudades da Bolívia, mas, aqui, apesar de ter trabalhado muito, tive a chance ganhar dinheiro e crescer. Hoje, sou uma mulher realizada”, contou.

O empresário Jorge Meruvia, 47 anos, deixou a Bolívia há 28 anos, atrás da namorada que fugiu grávida para o Brasil e que, hoje, é sua mulher, com quem tem quatro filhos. Após passar sete anos na ilegalidade, trabalhando como ajudante de mecânico, don Jorge, hoje, é dono de dois restaurantes e é um dos fundadores da Feira da Kantuta, que reúne mais de 4 mil bolivianos. “Morei até na rua, depois aluguei um quarto e quando consegui meus direitos foi uma alegria. Lembro até hoje da minha primeira conta em banco. É importante que o boliviano trabalhe, lute e conquiste seu espaço”, comentou.

Culinária conquista adeptos com pimenta, carne e batata processada

Não tão badalada como a culinária francesa, a gastronomia boliviana também vem mostrando sua força na Capital e conquistando mais espaço. Carregados de pimenta, carne e batata processada, que é cozida no gelo devido a uma tradição andina, os pratos ganharam os brasileiros e já podem ser encontrados em mais de 20 restaurantes da cidade.
Um dos mais tradicionais da cidade, o Illimani, localizado na Rua Coimbra, tem como principais pratos chicarron (foto) e o fricasé, que tem gosto muito apimentado, milho e carne de porco, além da batata processada. “O sabor é muito bom e bem parecido com a comida brasileira. A pimenta não incomodou e, com certeza, vale a pena”, disse a estudante brasileira Marina Sakovic, que é fã da culinária andina

Para quem deseja preparar seus próprios pratos ao estilo boliviano, os principais condimentos podem ser encontrados em importadoras na Rua Coimbra ou na Feira da Kantuta e o principal sucesso são os nutritivos Maca e Kinua, ricos em vitaminas. “Tinha um amigo brasileiro, taxista, que era muito nervoso. Mas, começou a tomar os dois e, hoje, parou de fumar e está disposto”, disse a importadora Alicia Orellana.

Hoje, comunidade comemora o dia do deus da abundância, o  Ekeko

Enquanto os paulistanos se preparam para o aniversário de São Paulo, comemorado amanhã, os bolivianos comemoram, neste dia 24, uma das datas mais importantes de seu calendário: o dia do Ekeko, o deus da abundância.
Conhecido pela imagem de um boneco, o Deus é famoso entre as comunidades andinas por realizar todos os sonhos materiais de seus devotos e, hoje, na Rua Coimbra, no Brás, reduto boliviano na cidade, mais de 15 mil pessoas deverão se reunir em meio a músicas e comidas típicas, além da adoração ao Ekeko.

“É uma das festas mais importantes de nosso País. O Ekeko é o deus que realiza todos os sonhos. Seja um carro, casa ou qualquer bem material, ele concede”, relatou Jorge Meruvia, que organiza o evento.

Para os mais céticos, o boliviano garante que a festa, que começa às 15h, terá muita diversão, além de típicos bruxos bolivianos que irão ao local. Para quem acredita no poder do deus, Meruvia comprova a eficácia: “Sempre quis um bom carro, mas, com a ajuda do Ekeko, consegui vencer minhas dificuldades e, hoje, até tenho o que queria

“Nosso objetivo é acabar com a ilegalidade”

Principais problemas da imigração boliviana ao País e, especificamente, em São Paulo, a ilegalidade e a exploração de trabalho escravo estão sendo combatidas pelo governo brasileiro junto ao consulado boliviano na Capital.

Quem garante é o cônsul geral da Bolívia em São Paulo, Jaime Valdivia Almanza, que diz que, somente nos últimos três anos, três leis de parceria foram feitas entre as nações e estão contribuindo para a legalização dos imigrantes, além de blitz e outras ações policiais para evitar a exploração

Almanza aponta ainda a unidade da Polícia Federal na Rua Coimbra, como exemplo do processo. Segundo o cônsul, o ponto legaliza, em média, mais de 5 mil pessoas por mês. “Nosso objetivo é acabar com a ilegalidade. Esse é o nosso objetivo e grande desafio. Há 30 anos era mais difícil, mas, hoje, com a parceria entre os governos, estamos caminhando.  Lutamos contra o tráfico de pessoas e contra essa exploração do ser humano”, comentou Almanza.

Combater a ilegalidade e a exploração do trabalho  são os grandes desafios do governo brasileiro em relação à imigração boliviana. Parceiro neste trabalho, o cônsul  geral da Bolívia na Capital cita alguns avanços, como a legalização de 5 mil bolivianos, em média, realizada  mensalmente pelo posto da Polícia Federal na Rua Coimbra

miércoles, 26 de enero de 2011

DECLARACION FINAL DE MIGRACIONES DEL MERCOSUR

DECLARAÇÃO FINAL MIGRAÇÕES E DIREITOS HUMANOS NA X CÚPULA SOCIAL DO MERCOSUL

Por: CAMI
 ÑANDEVA – TODOS NÓS
 
14 a 16 de dezembro de 2010
 
Parque Tecnológico de Itaipu - Foz do Iguaçu - Paraná
 
 
DECLARAÇÃO FINAL
MIGRAÇÕES E DIREITOS HUMANOS NA X CÚPULA SOCIAL DO MERCOSUL
 
 
“Por um Mercosul livre de xenofobia, racismo e toda forma de discriminação”
 
No marco da X Cúpula Social do Mercosul pela primeira vez se proporcionou um espaço e voz para os migrantes. Os migrantes e suas organizações reconhecem, agradecem e se comprometem a acompanhar a construção de uma agenda social das migrações no Mercosul, na perspectiva de reafirmar a migração como um direito humano
 
Reconhecendo, por um lado, os avanços nas políticas migratórias em países da região, dentre os quais se destaca o Acordo de Livre Residência do Mercosul, Chile e Bolívia, por outro lado, assinalando que ainda vigoram na América do Sul legislações migratórias incompatíveis com a garantia dos direitos humanos, as quais devem ser urgentemente reformuladas.
 
Condenando a criminalização das migrações implementadas através de leis e medidas como a Diretiva de Retorno da União Européia, a Lei Anti-Migratória do Estado do Arizona, a violência e discriminação praticadas contra imigrantes, como, por exemplo, bolivianos e paraguaios pelo governo autônomo da cidade de Buenos Aires, e latino-americanos em Tamaulipas, México.
Na perspectiva de contribuir para a humanização das políticas migratórias do Mercosul:
 
1 – Enfatizamos a importância da Convenção da ONU para a proteção de todos os trabalhadores migrantes e membros de suas famílias, por reconhecer que os migrantes têm demandas específicas. Afirmamos a necessidade de ratificação da Convenção por parte dos países que não o fizeram, sobretudo o Brasil, e a implementação efetiva por parte daqueles que já a ratificaram.
 
2 - Enfatizamos a importância de incluir o tema das migrações na agenda política, econômica e sociocultural de todos os Estados Parte e associados;
 
3 – Defendemos a construção de uma política migratória comum aos países da América do Sul e, como resultado, a consolidação da cidadania sul-americana, sem que isso implique em um tratamento excludente para os migrantes em outros continentes.
 
4 – Propomos a criação de um conselho de políticas migratórias e integração dos povos no âmbito da UNASUL, como instância política e decisória;
 
5 – Exigimos que o direito à saúde seja garantido a todas e a todos sem discriminação, com ações que impliquem em acesso tanto a medidas preventivas como a ações de tratamento, sempre levando em conta o contexto migratório das pessoas e os aspectos culturais específicos.
 
6 – Exigimos que o direito à educação seja garantido a todas e a todos sem discriminação independentemente de sua situação migratória. Nenhuma criança, adolescente ou adulto migrante pode ter seu acesso à educação negado. Para o pleno acesso a este direito, deve-se considerar o contexto migratório das pessoas, aspectos culturais específicos e o reconhecimento da validade dos títulos acadêmicos regionais;
 
7 – Reconhecendo a importância da contribuição dos trabalhadores migrantes ao desenvolvimento dos países de origem e destino, solicitamos: a) apoio dos governos a fim de facilitar a regularização dos empreendimentos produtivos através da diminuição da burocracia; b) a garantia da igualdade de tratamento entre trabalhadores migrantes e os trabalhadores nacionais, de acordo com a normativa internacional; c) mecanismos reais de acesso à seguridade social para todos, tendo em conta a realidade do trabalho informal dos migrantes.
 
8 - Exigimos maior apoio dos países de origem dos migrantes, através de suas representações consulares, que devem conhecer e se ocupar das reais demandas das suas populações.
 
9- Exigimos a facilitação da obtenção de documentos através da redução da burocracia e proteção dos migrantes contra as arbitrariedades, levando sempre em consideração que nenhum migrante é ilegal.
 
10 – Exigimos o reconhecimento da necessidade de humanizar o atendimento do migrante, atribuição que deve ser delegada a um organismo específico com enfoque em direitos humanos. Propomos que o status institucional das entidades migratórias seja elevado a secretarias de Estado.
 
11 – Consideramos ser um dever dos Estados implementar canais de informação e difusão dos direitos e deveres dos migrantes para os próprios migrantes e para toda a sociedade. Tais ações devem desenvolver-se nos locais de origem, trânsito e destino dos migrantes.
 
12 - Reconhecendo a importância do protagonismo dos migrantes na luta pelos seus direitos, enfatizamos a necessidade de possibilitar a sua incidência também em instâncias públicas garantindo pleno exercício da liberdade de expressão - como nos meios de comunicação.
 
13 – Exigimos o direito dos migrantes de participarem nas decisões que lhes dizem respeito, garantindo que tenham representatividade política, a qual se manifesta no direito a eleger e ser eleito, no direito à sindicalização e à participação em todas as instâncias políticas.
 
14 – Postulamos a inclusão, como prioridade, na agenda de reivindicações das migrações os temas do gênero, das crianças e adolescentes, da terceira idade, das pessoas com discapacidade, considerando as convenções específicas já existentes para cada temática, tais como a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenção sobre os direitos das pessoas com discapacidade.
 
15 – Propomos a criação de um Conselho Consultivo de Migrações do Mercosul integrado por organizações de migrantes

martes, 25 de enero de 2011

FELICIDADES SÃO PAULO POR LOS 457 AÑOS DE VIDA

Estrangeiros que escolheram São Paulo
para morar prestam suas homenagens


São Paulo reúne todas as raças, línguas e tribos. No aniversário de 457 anos da metrópole, estrangeiros que foram adotados pela cidade prestam suas homenagens.

São Paulo acolheu gente do mundo todo. Calcula-se que mais de 2,5 milhões de estrangeiros tenham se estabelecido por aqui desde o país se abriu para a imigração no século 19.
A reportagem do Hoje em Dia mostra histórias comoventes de pessoas que vieram procurando oportunidades, fugindo da frágil situação política do país de origem ou encontraram um grande amor.
Veja o vídeo:

lunes, 24 de enero de 2011

Alasitas 2011 en Bolivia



La Fiesta de las Alasitas se festeja principalmente en la ciudad de La Paz, constituye la más importante muestra artesanal de la ciudad, son dos semanas y media de miniaturas, juegos de azar, comidas y tradición. se realiza el 24 de enero, al inicio del solsticio de verano y se prolonga oficialmente hasta el 4 de febrero, aunque generalmente permanece hasta fines de ese mes y no será la excepción la Alasitas 2011.

Sebastián Segurola, gobernador e intendente de La Paz dispuso el año 1781 que se realice este festejo en homenaje a quien salvó a la ciudad del asedio indígena, y así fue ordenada la fiesta del mercado de miniatura, costumbre que los indígenas traían desde de los antiguos collas.

Alasitas, feria de miniaturas

En el Cerro Santa Bárbara conocido antes como el Cerro del Calvario es donde ahora se realiza feria de Alasitas, allí los brujos aymaras, detentaban el negocio de la venta de medicinas, hechizos, sahumerios y se mezclaban cultos religiosos y superstición, allí se simulaba la compra de terrenos donde los nuevos propietarios construían sus casitas con piedritas, se celebraban matrimonios, se adquirían diferentes artículos y esta práctica era motivo de la Ch'alla con cerveza y licores, celebrando el acontecimiento y pidiendo la protección de la Pachamama.


La Alasita, voz aymara que significa comprame, no es exclusiva de Santa Bárbara, durante muchos años la zona de la plaza de San Pedro la albergó,y todo el barrio se convertía en feria de Alasitas. La plaza de Churubamba y la avenida Montes también la cobijaron, hasta que, por el crecimiento de la ciudad y de su parque automotor se decidió reponerla a la zona Santa Bárbara. El campo utilizado para este propósito se extiende en todo lo que era el zoológico de La Paz, sigue por las calles que lo circundan, la avenida del Ejército, la calle Roosevelt y toma por algunos días la plaza Alfredo Domínguez, en el atrio del Teatro al Aire Libre y el Parque del Scout.

La feria de Alasitas se celebra en honor al Ekeko, un ídolo familiar aymara que simboliza la fecundidad, la alegría, la abundancia y la prosperidad. Se trata de un personaje rechoncho y sonriente que se va cargado de una variedad de productos en miniatura, de primera necesidad y también otros, que simbolizan lo que cada persona ansía obtener como casas, vehículos, dinero, etc. El motivo original religioso, fue transformándose en una devoción profundamente arraigada hacia el antiguo Dios de la Abundancia, el Ekeko.

Por un momento, las personas dejan de lado sus actividades y preocupaciones cotidianas y salen a las calles para comprar las representaciones de sus sueños y luego ofrendan sus nuevas pertenencias a este dios de la abundancia y a los santos.

Durante esta celebración el tiempo parece detenerse, aunque paradójicamente la ciudad está más conmocionada que de costumbre. Es natural, el dios de la abundancia está llegando como cada año y trae una carga de fortuna para los que creen en él.

La fe es tal y las necesidades tantas, que el campo ferial ya no es el único lugar de reunión para quienes salen de sus casas y oficinas llevando aquellas miniaturas que representan sus máximas aspiraciones materiales.

El Ekeko

El Ekeko es un muñeco de terracota que puede presentarse en varios tamaños, pero que generalmente tiene alrededor de 20 cm de altura. Representa a un hombre con las típicas vestiduras de la región andina, de su cuerpo cuelgan pequeñas bolsitas, que a modo de alforjas contienen cereales, tabaco y billetes enrollados. El poseedor del Ekeko puede agregar nuevas ofrendas en miniatura que se colgarán de la estatuilla o se ubicarán a su lado, representando aquello que se desea obtener.

Ekeko en Alasitas

El Ekeko era considerado por los antiguos collas como el dios de la fortuna y la prosperidad, según las creencias este ídolo se encargaba de traer al hogar fortuna y alegría, además ahuyentaba las desgracias, debía ser el compañero inseparable de la familia. Pero también se cree que es vengativo, ya que si no se le presta atención castiga quitando todo lo que su dueño tiene o con enfermedades, una de las formas de rendirle culto, y para lograr los favores solicitados, hay que hacer "fumar" al Ekeko en el momento en que se pone el objeto, la figura presenta un hueco en la zona donde debería estar la boca, y es allí donde debe colocarse un cigarrillo encendido. Si el deseo o pedido es aceptado, del cigarrillo saldrá humo como si realmente el Ekeko fumara.

En ese marco, todo lo que uno quiere poseer en el año se compra en Alasitas, además de objetos en miniatura: casas pequeñas, bolsas de arroz, de azúcar, fideos, pan, se pueden adquirir artesanías en mimbre, barro, madera, ropa de alpaca, vicuña, instrumentos musicales. Por el principio de la magia imaginativa, la gente del campo adquirirá con preferencia, figuras de animales, vacunos, ovinos, llamas y aves, camiones, camionetas, bicicletas; que representaban las necesidades de su entorno, en cambio, se prepara para los vecinos de las ciudades: casas, edificios, artículos de construcción, palas, ladrillos, celulares y dinero, para ello ya se imprimen bolivianos, dólares y euros.

Entre los pobladores antiguos, la fiesta del Ekeko se realizaba en el solsticio de verano, reunían de sus cosechas los elementos más extraños, si alguien no los tenía debía recoger piedras con formas raras para cambiarlas por objetos, nadie podía negarse al intercambio. Al haberse reintroducido esta fiesta donde los indígenas practicaban el intercambio de objetos pequeños por monedas, se reestableció paulatinamente este culto, donde el Ekeko debe conseguirse ya sea regalado o robado, jamás comprado, ya que los sueños nunca se compran con dinero y cada viernes o cada martes hay que colocar un cigarrillo encendido en su boca, si este se mantiene encendido hasta el final, los sueños se harán realidad.

Tal vez el origen de esta tradición en el Altiplano, en la región sur de los Andes, donde la comparten Perú y Bolivia, alrededor del Lago Titicaca, se remonte a aquellos comerciantes españoles que viajaban solitarios por todo el país, visitando los pueblitos y llevando consigo diversas mercancías para intercambiarlas por productos locales. Muchas de estas mercancías eran productos totalmente inútiles para los indínegas, chucherías, pero constituían símbolos procedentes de un mundo dominante. En cierta forma estos viajeros blancos representaban también sueños hechos realidad a través de productos que venían de lugares lejanos, así el viejo comerciante español se fue convirtiendo en un símbolo de buena suerte y felicidad.

Durante la Colonia, los Ekekos se fabricaron en oro y plata, también en estaño y cobre, actualmente se hacen en yeso o arcilla, pero a pesar de lo humilde de estos últimos materiales, este ídolo ha extendido su influencia a otras regiones andinas y costeñas y continúa llevando felicidad a la gente que cree en él.
Quien lo posea, se sentirá más confiado para conseguir lo que necesita y podrá creer que este amuleto le ha de proporcionar dinero, trabajo, alegría y especialmente mucha esperanza. En los tiempos difíciles que vivimos esta ayuda es generalmente muy buscada.

domingo, 23 de enero de 2011

LAS CHOLAS LUCHADORAS EN BRASIL

Ratinho alcança 10.0 pontos com as Cholitas lutadoras Bolivianas

Por: Da Redação
Ratinho segue mantendo boa audiência e o 3º lugar na faixa de horário em que é exibido.

Nesta quinta (20/01), Ratinho enfrentou as Cholitas em um ringue fechado. Lígia Mendes também participou da atração. No palco, Ratinho recebeu Givanildo o repórter da Tv Jornal. O programa marcou média de 6.8 com picos de 10.0 pontos.


 











AS CHOLITAS LUTADORAS

Yolanda, La Amorosa, retoca a maquiagem no capricho de quem vai encontrar o homem da sua vida em uma festa, comprime um lábio no outro para corrigir conscientemente o batom, põe os brincos de ouro, ajeita as cinco camadas entre saia e anáguas, dá um leve toque -um tapinha de nada, quase sem propósito- no chale sobre os ombros, mira de forma sedutora os homens presentes naquele camarim e, poderosa, parte para o ringue ao som de um trilha caliente e romântica.

Os marmanjos que lotam o ginásio da serra de El Alto, a 4.900 metros de altitude, babam, deliram, grunhem selvagens e intraduzíveis onomatopéias. Eles estão nas nuvens, bem perto dos céus, e a testosterona escorre dos cantos das suas bocas nervosas e devoradoras de salteñas, a comida típica boliviana que domina as arquibancadas de circo mambembe.

La Amorosa mal sobe ao ringue, com os homens, comovidos, ainda apertando as duas mãos sobre os corações para reverenciá-la, e eis que surge a temível desafiante Jenifer Dos Caras (duas caras, a falsa e violentíssima), ao som de um tecno maligno dos infernos. Até as crianças, que ficam a correr e se pegar em brincadeiras perversas que imitam o que se passa no ringue, paralisam, estátuas, para ver o que está acontecendo. Jenifer massacra a queridinha do público. Bate sua linda e sedutora face no tablado. Por mais que haja um truque de melodrama mexicano -o grande segredo da luta livre- a desafiante machuca mesmo, vi como aparecem roxas depois em todos os corpos.

Minutos antes, elas haviam me confessado: ao contrário da briga dos homens no mesmo gênero, com as mulheres não há amizade, é porrada, sangue. Mulheres.


No duelo, suas coxas se expõem um tanto, algo incomum para uma cholita na sua rotina. Nosso fotógrafo João Wainer está de frente para o crime, pero, respeitoso, muda o foco. Os machos gozam como em um gol no Morumbi ou no Maraca. Agora parecem fêmeas que se pegam na rua em disputa ridícula por um homem, acontece: luta de cabelos, com chutes nos países baixos. Dói só de vê-las.



É, os marmanjos, que também se pegam naquele mesmo ginásio, na luta mais próxima dos céus do mundo -graças à altitude- não passam de uns mascarados, como na clássica versão mexicana do embate. La Amorosa e Dos Caras não, amigo(a) viajante, elas são da turma das cholitas luchadoras, fenômeno da luta livre da Bolívia, exemplo único do mundo. Você vê e não acredita, ali na cadeira vizinha de um japonês que delira tal qual o espectador boliviavo de todos os domingos, o dia sagrado da peleja.




“São adagas voadoras com 90 kg de corpo e camadas sem fim de roupas, céus, oh my God”, espanta-se Ren Hassegawa, 24 anos, falando um pouco para o friorento e nordestinado repórter, mas com os olhos na sua namorada e companheira de viagem, uma japonesa que sinceramente não consegui anotar o nome, de tão linda que era e de batismo difícil de soletrar, vai saber os segredos contidos naquele ideograma em forma de fêmea.

miércoles, 19 de enero de 2011

CONFIRMADO ..ALASITAS en la RUA COIMBRA

Festa de ALASITA 2011 da Rua Coimbra autorizada pela prefeitura

Por: da Redação
Nesta sexta feira 14 de janeiro tivemos a visita do Sr. Jorge Meruvia atual Presidente da Associação Rua Coimbra. O momento foi de enorme fraternidade e alegria já que Jorge em primeira mão informou a Bolívia Cultural que já estava autorizada a festa de Alasita 2011 da Rua Coimbra, autorização demorada pelas enormes dificuldades propostas pela prefeitura da cidade quando proposta a realização da tradicional festa da comunidade boliviana. Foram dias de enorme estress comento Jorge, porem estamos autorizados respondeu ofegante... mostrando um monte de papeis carimbados pela prefeitura.

A festa será realizada no dia 24 de janeiro como é costume na Bolívia diz o presidente da Rua Coimbra, vamos trazer 2 yatiris bolivianos para o evento respeitando os yatiris que vivem no Brasil, também vamos trazer o grupo musical GENERACION CACHAY.

Teremos como animadora do evento a primeira voz da Bolívia Angela Pasten, sem esquecer do EKEKO vivo que será a amostra da tradição viva da cultura boliviana. Jorge também convidou as pessoas que queiram expor sua arte, pois ainda tem espaço para os expositores de última hora.

O evento começa as 10h, a seguir a missa da festa ao meio dia. O grupo GENERAÇÃO CACHAY irá realizar sua atuação umas 16hs deste 24 de janeiro.





 
FESTA DE ALASITA 2011 – RUA COIMBRA

Patrocínio:
AEROSUR – LA PACIÓN DE VOLAR -
Tel.: 11 - 3214 0484
Apoio: Cartões telefônicos Internacionais HOLA ANDINA - Tel.: 11 - 3361 7134

domingo, 16 de enero de 2011

Diputada boliviana en São Paulo

Em defesa dos direitos da comunidade boliviana em SP

Por: da Redação
A jornalista Marianela Paco Duran, deputada boliviana eleita pelo MAS (Movimento ao Socialismo), que ocupa o cargo de Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados de seu país, visitou o Memorial acompanhada do cônsul-geral da Bolívia, Jaime Valdivia. Ela foi recebida pelo presidente do Memorial, Fernando Leça.

O principal objetivo de sua visita ao Brasil é, como ela assinalou, “valorizar e visibilizar esta fortaleza humana” que se trasladou da Bolívia como força de trabalho para São Paulo e que, ao enviar dinheiro para a família que ficou na pátria, contribui para o desenvolvimento da Bolívia. Como se sabe, São Paulo tem uma das maiores colônias bolivianas fora de seu país, rivalizando com Buenos Aires e Nova York. Ela espera, por meio da observação e do contato com a grande colônia boliviana paulista – cerca de 200 mil pessoas - obter informações sobre a real demanda dessa população.

Objeto de denúncias de sofrerem maus tratos, exploração e de serem vítimas do trabalho escravo, os imigrantes bolivianos preocupam as autoridades de seu país. Tendo isso em vista, a deputada Paco Duran visitou a comunidade boliviana não só para saber como estão suas condições de vida e quais são suas necessidades e desejos, como também para informá-los sobre as conquistas da recentemente promulgada Constituição Plurinacional Boliviana (em 7 de fevereiro de 2009) e de seu subproduto, a chamada Lei de Autonomias e Descentralização (em 19 de julho de 2010).

A Carta Magna boliviana institui um "Estado Unitário Social de Direito Plurinacional Comunitário", descentralizado e com autonomias, fundado na pluralidade e no pluralismo econômico, jurídico, cultural e lingüístico (art. 1). O artigo 5º, por exemplo, estabelece que são idiomas oficiais do Estado o catelhano e todos os idiomas indígenas, como o guarani e o quechua. Em documentos oficiais, fica estabelecido que se usará o castelhano e uma outra língua indígena, de preferência a mais utilizada em cada localidade. A educação passa a ser plurilíngüe e além de unitária, pública, universal, democrática, participativa, comunitária deve ser também "descolonizadora" (art. 78).

Já a Lei de Autonomias é a última das cinco reformas previstas na nova Constituição. Ele institui o reordenamento territorial e a recomposição do poder político e uma redistribuição dos recursos econômicos.  As outras quatro reformas  são referentes ao Órgão Eleitoral, ao Órgão Judicial, ao Regime Eleitoral e ao Tribunal Constitucional e também foram aprovadas neste ano.

A deputada Paco Duran agradeceu a acolhida do Memorial que, segundo ela, é sinal da “abertura do próprio Estado ao reconhecimento do esforço de integração e valorização de culturas irmãs”. Em sua agenda, constavam encontros com representantes dos poderes executivos e legislativos, além de analistas políticos, “a fim de debater sobre o desenvolvimento de nossos países e planejar outros passos em relação à defesa dos direitos de seus cidadãos”.




La guerra contra la Dengue



A Guerra contra o Aedes aegypti
Posted: 15 Jan 2011 11:10 AM PST

Balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) revela que Recife foi a cidade pernambucana que mais registrou casos de dengue em 2010. Ao todo, somente no ano passado, 14.546 pessoas contraíram a doença. Para evitar um ´boom` do mosquito, principalmente entre os meses de abril a junho, a Prefeitura do Recife anunciou que vai reforçar em 10% as ações nos bairros mais tradicionalmente atingidos pela doença. Durante os fins de semana, os agentes de saúde trabalharão em regime de plantão. Já a SES, até amanhã, vai criar um comitê técnico de discussão, até março de caráter interno, para monitorar os casos da doença e definir as novas diretrizes que irão orientar o Plano de Enfrentamento à Dengue, lançado em 2010. No final do 1º trimestre, o comitê terá alcance estadual.

´Entre maio e outubro de 2010, nós fizemos mais de dois milhões e oitocentos mil atendimentos a residências verificando se existiam focos. Desta vez, nós vamos aumentar em pelo menos 10%`, garantiu Otoniel Barros, gerente de Saúde Ambiental do Recife. Na capital, terão reforços os bairros de Nova Descoberta, Várzea, Santo Amaro, Cohab, Jardim São Paulo e Dois Unidos, localidades dos seis distritos sanitários do Recife campeões nas estatísticas da doença. As comunidades que aparecerem no primeiro Levantamento Rápido dos Índices de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), feito a cada dois meses, receberão ´olhar` especial, com ações que incluem atividades de conscientização. Até fevereiro será feito o primeiro mutirão.

No país, Pernambuco é um dos 16 estados que mais têm risco concreto de desenvolver surtos da dengue. A aposta da SES é na concientização da população, já que 80% dos focos de infestação do mosquito estão dentro de casa, ao alcance das mãos. ´Vamos reunir laboratórios de pesquisa, vigilâncias sanitária e epidemiológica e grupos da assistência hospitalar para atualizar os números,` explicou François Figueiroa, diretor de Controle de Doenças e Agravos da SES. O estado planeja capacitar médicos e promover novas campanhas educativas este ano.

O funcionário público Flávio Souza, de 40 anos, é mais um pernambucano que entrou nas estatísticas da doença.´Foi horrível, por isso as pessoas não podem deixar a água se acumular nos recipientes`, ensinou. Ele considerou importante as medidas do município e estado. ´As pessoas continuam muito esquecidas`.


jueves, 13 de enero de 2011

SUBPREFECTURA NO LIBERA A RUA COIMBRA

Festa de Alasitas acontece dia 24 em SP; prefeitura pode impedir uma das comemorações

Por: Sarah Fernandes

A Festa de Alasita em São Paulo vai respeitar a tradição boliviana: a comemoração será em 24 de janeiro, dia tradicional da festa. No entanto, apenas uma das duas comemorações previstas pela comunidade está confirmada. A prefeitura de São Paulo ainda não autorizou a realização da festa na Rua Coimbra.

A coordenação do evento terá, ainda nessa semana, uma reunião com a subprefeitura da região para negociar a realização da festa. “Estamos enfrentando muita burocracia, mas vamos tentar a todo custo realizar a festa”, afirma Jorge Meruvia, um dos responsáveis pelo evento. O Bolívia Cultural vai acompanhar as negociações e divulgar em primeira mão a programação da festa.

Por enquanto, está confirmada a festa no Clube de Regatas Tietê, organizada pela Associação Gastronômica e Cultural Boliviana “Padre Bento”. A festa terá início às 12h, com a presença dos mestres de cerimonia Luis Ângelo, Pedro Vargas e Hamilton.

A programação inclui atrações como a missa tradicional, dança de Ekeko, apresentação do grupo Akhulli 
e apresentação do cantor Toninho Matos. A festa tem apoio da Subprefeitura da Mooca, do Consulado Geral da Bolívia, do Programa América Latina, do IDT Brasil, dos cartões Hola Andina e da viação Andorinha. O patrocínio é das empresas Wester Union e Aerosur.

PROGRAMACION

ALASITA 2011 no Clube de Regatas Tietê este 24 de janeiro

Por: da Redação
ASSOCIAÇÃO GASTRONÔMICA CULTURAL E FOLCLÓRICA BOLIVIANA “PADRE  BENTO”
FUNDADA EM 01 DE JULHO DE 2002 - CNPJ 05.270.440/0001-82 - FONE 2651 2273 - FAX 2082-8873

Festa Alasita
2011 Kantuta
Dia 24/01/2011


Programação:
12:00 Hrs - Inicio da Festa (Mestres Cerimônia (Luis Ângelo/ Pedro Vargas e Hamilton)
13:00 Hrs - Abertura con Convidados e Grupo Musical Brasileiros
14:00 Hrs - Missa Tradicional (Padre Mario)
14:40 Hrs - Dança EKEKO com Grupo Sociedade Folclórica
15:30 Hrs - Apresentação Grupo AKHULLI
16:00 Hrs - Dança Grupo Kantuta Bolivia
16:20 Hrs - Cantor Toninho Matos
17:00 Hrs - Grupo AKHULLI
19:30 Hrs - Encerramento da Festa (BANDA UNION TROPICAL E GRUPO AKHULLI)


PATROCÍNIO:

- WESTER UNION
- AEROSUR

Apoios e Convidados:

- SUBPREFEITURA MOOCA
- CONSULADO GERAL DE BOLÍVIA
- PROGRAMA AMÉRICA LATINA (Amilton Produtor)
- IDT BRASIL
- CARTÕES HOLA ANDINA
- ANDORINHA
- GRUPO KANTUTA BOLIVIA
- SOCIOS ASSOCIAÇÃO Gastrônomica CULTURAL KANTUTA
                            



HISTÓRIA DA FESTA DE “ALASITAS”
Alasita vem da língua Aymará e significa “cómprame”. A feira de Alasitas é uma atividade econômica própria dos indígenas aymarás e mestiços que habitam na cidade de La Paz (Bolívia).

Durante a colonização existiam diversas feiras indígenas que acompanhavam o calendário agrícola e as festividades católicas.  A feira de Alasitas nasce como parte do culto ao Ekeko que é o Deus da abundância, que traz prosperidade e bens materiais, necessários para a vida.

A festividade da Nossa Senhora de La Paz, celebrada os dias 23, 24 e 25 de janeiro desde 1800 com atos litúrgicos católicos, contou com a participação de todos os setores do povo Paceño e indígenas Aymarás, dançando e vendendo miniaturas de móveis, roupas, ferramentas, alimentos, utilidades domésticas e animais. De 1859 a 18665 a feira de “Alasitas” converteu-se num espaço de exibição de belos trabalhos em miniatura.

As miniaturas segundo o pensamento andino, são portadoras de poderes mágicos e símbolos profundos, e  trazem a fertilidade e abundância de bens materiais.

Existe o costume de comprar as miniaturas às 12:00 hs do dia 24 de janeiro, levá-las ao Yatiri religioso para colocar incenso e abençoá-las na igreja católica. Segundo a tradição esta é a hora sagrada.  Se tivermos fé o nosso desejo se cumpre

lunes, 10 de enero de 2011

SE APROXIMA LA FIESTA DEL EKEKO

Ao Deus da abundância

Por: da Redação



Todo final de janeiro as cores e cheiros bolivianos tomam conta da Praça Kantuta - este ano a festa promovida pela Associação Gastrônomica Cultural, Folclórica Boliviana Padre Bento, será realizada nas instalações do Clube de Regatas Tietê, na Av. Santos Dumont, 843 Bairro: Ponte pequena (Próximo ao metrô Armênia). A festividade também será festejada na Rua Coimbra, pontos de concetração da comunidade boliviana em São Paulo.

A comemoração é especial: uma homenagem ao dia do Ekeko, o Deus da abundância. Reunidos, bolivianos, peruanos, equatorianos, argentinos e, claro os paulistanos. Nas barracas, pequenos artesanatos chamados alasitas simbolizam os sonhos que os fiéis querem ver realizados no ano que está começando. Há malas, ônibus e carros que representam o desejo de viajar ou voltar à terra natal; saquinhos de arroz e mesas de jantar que remetem à fartura dentro de casa; galinhas que prometem dar um jeito na vida amorosa; maços de dólares, euros, e outras moedas para trazer abonança.

Depois de comprada a alasita, é preciso levá-la para o yatiri, um homem vestido roupas coloridas (poncho de aguayo) gorro de lã de Vicunha (chullo) vai abençoá-la. Só ele pode fazer isso: rega o objeto com álcool, vinho, passa pela fumaça da fogueira, (saumerio) enquanto pede, em aymara (idioma indígena da Bolívia), para o Ekeko realizar o desejo do fiel. Ao final, resta apreciar as apresentações de danças típicas, comer uma empanada, ou salteña, comprar um chá de coca ou uma colorida malha típica e ir para casa, com a enorme esperança de que a vida ainda vai melhorar.








O EKEKO, é um deus da abundância, fecundidad e alegria de origem aimara ou colla, que ainda recebe verdadeiro culto no altiplano andino, sobretudo no solsticio de verão, quando se celebra a feira da Alasita.

É um ídolo que se crê provee de abundância ao lar onde se lhe tributaba oferendas de álcool e cigarros.

Toma a forma de uma pessoa sonriente, ligeiramente obesa, vestida com roupas típicas do altiplano e carregando grande quantidade de bultos de alimentos e outros objectos de primeira necessidade que penduram de suas roupas.

Actualmente a estatueta que o representa tem um orifício apropriado em sua boca para poder lhe introduzir cigarros acendidos, que a estátua (fumaria).

Originalmente o nome proviria do quechua iqaqu (quechua: ekjakjo ).

História
O ekeko é uma deidad venerada desde séculos dantes da conquista do território pelos espanhóis. Seus seguidores achavam que afugentava a desgraça dos lares e atraía a fortuna.

Pensa-se que se originou entre os habitantes da cultura Tiwanaku. Depois da conquista pelos aymaras e depois pelos incas, adoptaram a deidad, e converteram-na em símbolo da fertilidad e a boa sorte.

Em 1612 , o jesuita Ludovico Bertonio, publicou o "Vocabulario da Língua Aymara" onde menciona a esta deidad andina.

Ecaco, I. Thunnupa. Nome de um de quem os índios antigos contam muitas fábulas e muitos ainda nestes tempos as têm por verdadeiras e assim seria bem tentar desfazer esta persuasión que têm, por embuste do demónio.

Deus foi tido destos índios vno a quem llamauan Tunuupa, de quem contam infinitas coisas, dellas muito indignas não só de Deus, senão de qualquier homem de razão, outras atiram algo aos mistérios de nossa fé...Em outras terras, ou províncias do Peru chamam-lhe Ecaco.

Bertonio, Ludovico, 1557-1625. Vocabulario da língua aymara. Juli Povo, Chucuito.

O arqueólogo paceño Carlos Ponce Sanginés opinava que as antiquísimas figuras antropomorfas (com importuna prominente e adendo fálico) seriam da época do Império inca, e antecessoras do equeco da época da colónia.

Manuel Rigoberto Paredes escreveu que estas diminutas estatuetas fálicas seriam remanentes de remotas festas sagradas do solsticio de verão.

Em seus inícios, o Ekeko era de pedra, importunado, tinha rasgos indígenas e não levava nenhum tipo de vestimenta: seu desnudez era o símbolo da fertilidad.

Na colónia o culto à deidad tomou nova força em La Paz (actual sede de governo de Bolívia ) durante o cerco que esta cidade suportou durante o levantamento indígena de Túpac Katari contra o controle espanhol.

A Igreja Católica tentou erradicar seu culto em tempos da colónia, sem maior sucesso, ainda que a imagem chegou a sofrer certas mudanças: foi vestida e seus rasgos alteraram para os de um mestizo.

Hoje em dia, existe na serra sul do Peru como no ocidente de Bolívia a crença de que o ekeko é capaz de conceder os desejos de seus seguidores se estes lhe oferecem uma cópia deles em miniatura, e muitos têm em casa uma imagem para que lhes resolva os problemas, deixando dinheiro a seu lado e mantendo um cigarro acendido em sua boca, que se se consome até a metade é sinal de mau augúrio. As figuras que lhe oferecem são de cerâmica, metal ou pedra reproduciones exactas do objecto de suas petições: automóveis, electrodomésticos e alimentos. Quando se deseja amor, se lhe entregam miniaturas de galos e gallinas. A deidad é conhecida nos diferentes lugares do mundo onde colónias de emigrantes bolivianos têm estendido seu culto.

A figura do Ekeko tomou grande popularidade na província de Buenos Aires (Argentina) durante o período hiperinflacionario dos anos oitenta. Ali seus adeptos tomam-no como uma espécie de patrão da fortuna.


 


PRO-SALUD DA CONOCER SU AGENDA

Grupo pró-saúde divulga programação para imigrantes em São Paulo
Por: Sarah Fernandes

O Grupo do Bem Estar, responsável por ações do Programa Saúde da Família na região central de São Paulo, já está com a agenda pronta para janeiro. As atividades acontecem principalmente nas regiões do Brás e Bom Retiro e esperam participação da comunidade boliviana.
Confira a agenda:
Grupos de caminhada da saúde
– todas as quartas-feiras, às 10h30, na Estação da Luz, no saguão do piano.
A caminhada é uma atividade física que diminui a pressão arterial, controla as taxas de açúcar no sangue, ajuda a emagrecer, melhora as dores musculares, combate a insônia e a prisão de ventre. Além disso, proporciona um passeio para conhecer melhor o centro de São Paulo.
Grupos do bem estar e da felicidade
 – todas as sextas, às 13h30, na Galeria Olido (av.São João com Rua Dom José de Barros).
Nesta sexta, 07 de janeiro, haverá oficina de estêncial e grafite, a cargo da organização não governamental Revolução da Colher; no dia 14 acontecerá oficina de dança cigana e dança do ventre, além de orientações de dieta para emagrecer.
Festa "Eu te amo, São Paulo!!!"
– no dia do aniversário de São Paulo, 25 de janeiro, ás 10h, no Pátio do Colégio.
O convite é para cantar, declamar poesias, dançar, meditar e declarar nosso amor por essa cidade que recebe todos com muito carinho. É necessário ir com alguma peça de roupa azul. Neste dia também será comemorado os dois anos da Unidade Básica de Saúde (UBS) República.
Conselho gestor da UBS República
– próxima reunião em 26 de janeiro, às 16h, na UBS República (praça da Bandeira, 15).
A comunidade pode participar com sugestões, reivindicações e monitoramento dos trabalhos dos conselheiros e gestores.
Fórum da Gestão do Centro
– toda última quarta feira do mês, às 18h, na Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100 – República).
O grupo debate soluções para problemas da cidade como lixo e qualidade de vida no centro.
Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG) Centro
 – todas as segundas terças-feiras do mês, às 17h30, no Sindicato dos Contabilistas (Praça Patriarca, Centro).
Saúde, Educação e Cultura também são responsáveis pela segurança da cidade.