Professor usa música para combater preconceito contra boliviano em escola de São Paulo
Por: Sarah Fernandes
Quatro alunas bolivianas e descendentes da terceira série da Escola Municipal - EMEFM "VEREADOR ANTÔNIO SAMPAIO", no bairro paulistano de Santana, chamaram a atenção do professor Juscelino de Almeida pela timidez. Foi então que o professor teve a ideia de usar músicas e danças latinas para promover debates sobre migrações. Resultado: as meninas, hoje na quarta série, viraram protagonista das aulas e passaram a interagir no grupo com segurança.
A escola recebe muitos alunos imigrantes e descendentes, principalmente de bolivianos, tanto no Ensino Fundamental como no Médio. Já haviam sido registrados alguns casos de agressões verbais a alunos imigrantes, que deixaram de acontecer depois do projeto.
“Comecei a conversar com os alunos sobre o que sabiam da sua cultura e percebi uma perda na identidade cultural deles. Procurei os alunos mais velhos do ensino médio e pedir para eles contarem sobre músicas, comidas e danças”, conta Juscelino. “Paralelo a isso ia trabalhando as causas e consequências das migrações nas aulas, além de questões da Bolívia, como a ausência de uma saída para o mar e a questão do Acre”.
As ações do professor cresceram e viraram um projeto de toda a escola, que já dura dois anos. Os alunos podem fazer aula de espanhol e fazem pesquisas e participam de oficinas para conhecer músicas de danças. “Os imigrantes começaram contar para os colegas histórias do seu folclore que ouviam dos pais. Identificamos grande interesse e mais respeito”.
“Comecei a conversar com os alunos sobre o que sabiam da sua cultura e percebi uma perda na identidade cultural deles. Procurei os alunos mais velhos do ensino médio e pedir para eles contarem sobre músicas, comidas e danças”, conta Juscelino. “Paralelo a isso ia trabalhando as causas e consequências das migrações nas aulas, além de questões da Bolívia, como a ausência de uma saída para o mar e a questão do Acre”.
As ações do professor cresceram e viraram um projeto de toda a escola, que já dura dois anos. Os alunos podem fazer aula de espanhol e fazem pesquisas e participam de oficinas para conhecer músicas de danças. “Os imigrantes começaram contar para os colegas histórias do seu folclore que ouviam dos pais. Identificamos grande interesse e mais respeito”.
“Nós convidamos os pais dos alunos imigrantes para irem a escola e ensinar toda a classe a cantar o hino da República da Bolívia e a música Viva Mi Patria Bolivia. “A medida que você conhece melhor o outro respeita mais e percebe que a diversidade é boa e que aprendemos muito com ela”, conta Juscelino. “Nosso objetivo é ser uma referência na questão do multiculturalismo”.
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