martes, 2 de agosto de 2011

EL TRABAJO DE LA ... UBS DE BUEN RETIRO ... TRABAJANDO EN FAVOR DE LA COMUNIDAD MIGRANTE


UBS Bom Retiro e comunidade boliviana trabalhando pela saúde

Por: Angelina Miranda















A UBS Bom Retiro (Unidade Básica de Saúde) é um dos principais locais de atendimento médico a migrantes e imigrantes na região central de São Paulo.

Cerca de 16mil pessoas estão cadastradas na unidade de saúde, sendo 4mil bolivianos, do restante de cadastrados há pacientes de outras nacionalidades, o que contabiliza um número considerável de imigrantes no geral.

Já na CSEBF (Centro de Saúde Escola Barra Funda) são 18mil cadastrados e desses 2500mil são bolivianos. Assim como na UBS, crianças, jovens e adultos são atendidos.

Em reuniões com membros da UBS e instituições de apoio social e psicológico como o CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), o NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) os bolivianos também estão presentes, discutindo questões que os afetam diretamente. Pouco tempo atrás não era esperada esta interação.

Os bolivianos também estão presentes, no atendimento. Atualmente existem quatro agentes de saúde da UBS que são bolivianos, o que facilita o diálogo com imigrantes de língua espanhola.

Estes conseguem interagir com a comunidade, visitando suas casas e locais de trabalho alertando sobre doenças corriqueiras. Pois o melhor remédio sempre será a prevenção.

Profissionais da comunidade boliviana trabalhando em órgãos de saúde pública salientam a participação ativa desses latinos, que se inserindo também em ações sociais, ganham cada vez mais o seu espaço.

Esta unidade de saúde não é como qualquer outra. Necessita de atendimento especial já que os pacientes são de diversas nacionalidades, além dos bolivianos os: coreanos, chilenos, paraguaios, peruanos, equatorianos...






















Pensando nisso profissionais da saúde da UBS Bom Retiro com a parceria da Santa Casa de Misericórdia, Prefeitura de São Paulo e o PET (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde), criaram um projeto social que tem como principal objetivo realizar ações de promoção à saúde e de prevenção com a população imigrante da região central da cidade e da Barra Funda.

Um dos pontos trabalhados é a comunicação, por vezes ela se dá de maneira ruidosa já que o português, o espanhol, e o coreano entram em conflito. 

Para isso alguns banners e cartazes, com informações sobre coletas de exame, e prevenção estão nas dependências da UBS em espanhol e coreano, bem como os calendários que ficam nos consultórios. Desta forma a relação médico/enfermeiro/paciente se dá de maneira muito mais clara e objetiva.


Trabalho de fora pra dentro


Na UBS Bom Retiro há quatro equipes cada uma com: um médico chefe, um enfermeiro, dois auxiliares e mais seis agentes de saúde. Quinzenalmente visitam uma oficina de costura, da onde a maioria dos imigrantes bolivianos tira o seu sustento.

Nesta visita dão orientações importantes aos trabalhadores bolivianos, para terem condições de trabalho mais satisfatórias, já que os costureiros passam em média de 16 a 18 horas por dia trabalhando. 

A equipe dá o primeiro passo ensinando-os a fazerem ginástica laboral. Feita no próprio horário de expediente, são exercícios físicos com alongamentos e flexão das articulações que auxiliam evitando lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais.

O objetivo é que mesmo sem as visitas, os trabalhadores sabendo dos procedimentos, continuem fazendo os exercícios aliviando assim as extenuantes horas de trabalho.

Instruções para deixar o ambiente arejado também, são umas das orientações. Já que há um alto índice de tuberculose na comunidade justamente por passarem muito tempo em um mesmo lugar sem ventilação o que facilita a propagação do vírus. Mais de 20 oficinas já foram visitadas.

A união da UBS com integrantes bolivianos, afirma a importância em quebrar barreiras e preconceitos, para trabalhar a saúde em prol da comunidade boliviana em São Paulo.

Fonte: 
Bolívia Cultural

2da. MUESTRA CULTURAL DE BOLIVIA ... ORGANIZADA POR LA SOC. FOLK. BOLIVIANA ...


Abertura da Segunda Mostra de Cultura Boliviana em São Paulo

Por: Angelina Miranda - 1º de Agosto de 2011



No último sábado (31) aconteceu a abertura da Segunda Mostra de Cultura Boliviana na oficina Oswald de Andrade no bairro do Bom Retiro em São Paulo.

Logo na entrada havia três lhamas de pelúcia de tamanhos diferentes, cedidas pela empresa Hola Andina, o animal é muito representativo para o país em destaque.

Adentrando o salão, manequins foram vestidos com as roupas típicas do folclore, alguns com máscaras muito conhecidas do Carnaval de Oruro, capital do folclore boliviano.

Em uma mesa extensa havia livros e publicações que abordavam a gastronomia, turismo, história e arte boliviana, em poltronas e sofás os mais curiosos podiam ler e se informar confortavelmente.






















Adolfo Oblitas, presidente do Grupo Sociedad Folklorica Boliviana, organizadora do evento, disse algumas palavras de boas vindas aos presentes “Para nós é uma grande satisfação recebê-los aqui, para conhecerem mais sobre a nossa cultura” diz.

Ivete Murilo deu uma breve palestra de gastronomia, contando um pouco da história das salteñas salgado típico bolivariano, que foi complementado com um vídeo mostrando o passo a passo da receita. Já na palestra com Walter Flores, foi abordado um pouco sobre a língua quechua, que com o aymará e o espanhol é a terceira língua falada na Bolívia.

Em seguida a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar se posicionou, e tocou o hino do Brasil e da Bolívia. Alguns bolivianos, abrasileirados não hesitaram em cantar os dois hinos, imigrantes acolhidos no Brasil acabam por ter duas pátrias.





















Após, houve a abertura oficial do evento com a presença da Vice-Cônsul Dra. Rosa Virginia Cardona Ayoroa. “É uma imensa alegria confraternizar com nossos irmãos brasileiros, nesta mostra que valoriza a dança, a música, a arte. Para o consulado é muito importante e satisfatório participar da segunda mostra.”

O coordenador geral da Oficina Oswald de Andrade, Valdir Rivabem ao ser convidado a se dirigir ao microfone, mostrou a satisfação da casa em receber a segunda mostra “É maravilhoso ceder este espaço, a questão cultural que o boliviano trás é extremamente rica” afirma ainda como podemos tirar lições nos relacionando com pessoas de outras nacionalidades “A principal forma de nos enriquecer é conhecendo a cultura do outro isso, possibilita o entendimento, a compreensão e a tolerância que é fundamental nos dias de hoje.” concluí.

Por motivos de força maior o Padre Mário Geremia da Pastoral do Migrante, não pôde comparecer.






















A parte musical ficou por conta do grupo boliviano Nueva Expresión, com pouco mais de vinte anos na estrada os seis integrantes animaram os presentes. Também tocaram para os grupos folclóricos que se apresentaram.

A Sociedad Folclórica Boliviana com três casais mostraram três variações da dança cueca.  Dança tradicional do Chile, que se espalhou pela Argentina e na Bolívia, lugar onde fincou raízes e com o passar dos anos foi ganhando originalidade de acordo com a cidade em que é apresentada. Em seguida o público assistiu à dança tobas.

Fechando com chave de ouro, a Fraternidad Sán Simón apresentou-se com a tradicional dança boliviana Caporal.

A brasileira Mariana Carvalho nunca tinha de visto de perto a dança boliviana, “Estou achando muito interessante a cultura deles, as roupas coloridas a música valeu a pena ter vindo.”, afirma a assistente comercial.  

O boliviano Juan Casicanki, ator e cenógrafo natural de La Paz relata a importância da divulgação e promoção da cultura de seu país na cidade de São Paulo “É importante para a sociedade brasileira e boliviana a divulgação da nossa cultura, principalmente num país que acolhe pessoas de tantos países.” afirma.

No final da tarde foi exibido um documentário, produzido pelo grupo ID Bairro SP, que  conta a história e pluriculturalidade do bairro Bom Retiro que abriga imigrantes judeus, italianos, coreanos, paraguaios, bolivianos entre outros.

Para quem nunca experimentou nada da culinária boliviana, teve a aoportunidade na degustação de salteñas de frango, já para os bolivianos foi o momento de voltar a sentir os sabores da sua terra.

Com várias atividades a Segunda Mostra de Cultura Boliviana segue até o dia 5 de agosto. Confira a programação    aqui


Fonte: 
Bolívia Cultural
RADIO INFINITA WEB

salio la portaria 1.700 .. algo que va facilitar para la ...RENOVACION DE PROVISORIO A PERMANENTE


Após reclamações, portaria flexibiliza normas para estrangeiros anistiados

Por: Carolina Iskandarian Do G1 SP
Às vésperas de expirar o prazo para pleitear a residência permanente, benefício previsto aos cerca de 45 mil estrangeiros anistiados entre 2009 e 2011 no Brasil, o governo decidiu flexibilizar as regras. Uma portaria publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (29) permite que os imigrantes escrevam de próprio punho uma declaração comprovando que cumprem os requisitos básicos para ficar no país. Essa opção ainda não consta do site da Polícia Federal, que reúne as informações aos interessados.

“Como chegaram muitas reclamações, o Ministério da Justiça emitiu essa portaria”, disse Izaura Miranda, diretora do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça. Imigrantes ouvidos pelo G1 reclamaram do rigor na seleção feita pela Polícia Federal, especificamente em São Paulo. A principal queixa é a exigência para que os anistiados apresentem carteira de trabalho e holerites com tempo mínimo de seis meses.

A Polícia Federal na capital paulista e no Distrito Federal foi procurada há uma semana e disse que não se manifestará sobre o assunto. No site da PF, no item “orientações sobre a transformação da residência provisória em permanente-ANISTIA”, não há informações sobre tempo de carteira de trabalho assinada. De acordo com os estrangeiros, a informação é passada por funcionários nos postos da PF.

As normas da portaria 1.700, assinada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta (28), podem ser a salvação para a boliviana Justina Canaviri Condori, de 38 anos, que desembarcou em São Paulo em fevereiro de 2002 e foi anistiada em 2010. Em julho de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 11.961, oferecendo o direito de os imigrantes em situação irregular ficarem no país. Agora, é preciso que os anistiados com a residência provisória peçam a permanente. Os prazos vencem em agosto.

No documento de Justina, emitido pela Polícia Federal, consta que ela tem a anistia válida até 21 de agosto deste ano.  Até lá, a boliviana tem que juntar os papéis necessários se quiser ficar. E aí está o principal problema dela. “Eu faço artesanato, costuro flores e vendo na rua. Não tenho emprego fixo, não tenho carteira assinada, não precisava”, contou. "Eu me acostumei a viver aqui, quero ficar com as minhas irmãs, não posso voltar."

No entanto, ter a carteira de trabalho ou documento que prove o serviço autônomo, lícito, além de holerites, estão entre as principais exigências do governo para mudar o status do anistiado. De acordo com Izaura, a situação de Justina só pode ser favorável a ela se a imigrante escrever, reconhecendo firma em cartório, que tem trabalho e renda que garantam sua permanência no país. “Se ela não se registrou como autônoma, a única saída é fazer a declaração em punho. Ela não pode estar respondendo a inquérito ou ter antecedentes criminais.”

Não ter pendências com a polícia ou a Justiça também são requisitos importantes para os anistiados conseguirem a moradia fixa, que tem validade de nove anos, podendo ser renovada. “O estrangeiro pode se aposentar pelo INSS, usar o sistema de saúde, de educação. Tem todos os direitos civis. Só não pode votar e ser votado”, afirmou Izaura, ressaltando que a lei é benéfica para o Brasil.

“É bom para o país. Os estrangeiros saem da clandestinidade. Além de (o governo) recolher o INSS e outros impostos.” De acordo com o Ministério da Justiça, 44.912 estrangeiros ganharam anistia entre 2009 e 14 de abril de 2011. Desse total, os bolivianos são maioria: 18.005. Em seguida, vêm os chineses, com 5.811, e os peruanos, com 4.975.


Documentos corretos

Izaura disse não ter ouvido falar da suposta determinação da Polícia Federal de ter seis meses de emprego fixo, com carteira assinada, para ganhar o benefício. “Nessa portaria não consta a exigência dos seis meses, não se estipula tempo. Não ouvi dizer sobre isso.” Para ela, o importante é que o anistiado tenha os documentos corretos ou possa comprovar que merece ficar no país.

Na semana passada, um peruano, que não quis se identificar, procurou o Centro de Apoio ao Imigrante (Cami), na região central de São Paulo, para tentar conseguir uma declaração confirmando que tem emprego fixo. “Fui até a Polícia Federal e disseram que eu deveria apresentar seis meses de carteira assinada. Eu só tenho quatro. É muita burocracia”, contou o rapaz de 22 anos, recém-contratado em uma empresa de telemarketing.

“Meu documento provisório vence agora em agosto. Vim para o Brasil ver se aqui tinha uma qualidade de vida melhor”, afirmou o rapaz, que foi anistiado em 2009, dois anos depois de chegar ao Brasil vindo de Cuzco. Nos planos dele, estão terminar o curso técnico de administração e entrar para a universidade. “Informática ou engenharia da computação.”


Holerite verde

O sul-americano Wilbert Rivas, de 32 anos, que não quis revelar o país de origem, trabalha há quase um ano no Cami, na região central da capital paulista. Anistiado por Lula, agora ele quer ficar no país de vez. Ainda não conseguiu. “Na Polícia Federal, ela (atendente) falou: ‘Moço, esse holerite não vai ser aceito. Tem que ser de cor verde’”, relatou Rivas, reproduzindo o diálogo que disse ter tido com a funcionária. “Eu cumpro todos os requisitos que a polícia exige”, completou. "Não tinha possibilidade de ficar na minha cidade, de continuar os estudos. Estava desempregado."

A PF foi procurada para comentar as questões dos seis meses de emprego fixo e da cor do comprovante de salário, mas disse que também não falará sobre o assunto.

O coordenador do Cami criticou o rigor na seleção. “Se em 2009, eles disseram: ‘Sim, você será aceito’, por que agora estão dificultando? Que honrem a palavra. A principal dificuldade é a carteira assinada. As pessoas têm medo de dar emprego a um anistiado. Como vai confiar se ele tem um documento escrito ‘provisório’?”, questionou Roque Patussi. No Cami, os estrangeiros têm acesso à assistência jurídica, aulas de informática e atividades culturais.

Patussi contou que, para pressionar o Ministério da Justiça e a Polícia Federal, enviou cartas relatando as dificuldades em reunir os documentos e pediu mudanças. A medida parece ter surtido efeito. De acordo com Izaura Miranda, da Secretaria Nacional de Justiça, a pressão foi feita "por entidades, pela Igreja e pelos próprios estrangeiros”


Fonte: 
Carolina Iskandarian Do G1 SP

lunes, 1 de agosto de 2011

EL TINKU ES 100% BOLIVIANO .. EVENTO LLEVADO CON EXITO EN MAS DE 16 PAISES


Exitoso evento en defensa del“Tinku” se desarrolló en La Paz


Centenares de bailarines se reunieron ayer en la plaza Eliodoro Camacho, con el objetivo de defender y hacer la difusión de la danza Tinku , en evento promovido por la Organización Boliviana de Defensa y Difusión del Folklore (OFDEFO).

El titular de OFDEFO, Federico Estrada aseguró a EL DIARIO que “el evento es repetido en otros lugares y de forma simultánea en 37 ciudades y 16 países participan de una nueva hazaña mundial en defensa de la danza folklórica Tinku” , “el objetivo es reclamar el origen nacional de la danza, tal como se hizo antes con la del caporal”, aseveró.

CONVOCATORIA Y EVENTO

La convocatoria fue a nivel mundial, en defensa de esta expresión cultural netamente boliviana como es la danza del Tinku.
Según el entrevistado , en La Paz se contó con la presencia de varias fraternidades, entre ellas Waina lisos, Puros, Wistus, Ingeniería, Jayras, Jayas y Masis

Los danzarines brillaron en cada una de las interpretaciones y realizaron en cada una de las demostraciones.

MOLESTIA POR POSIBLE PLAGIO

Estrada argumentó que “existe molestia en Bolivia por la realización de un acto similar que se efectuó en el Perú asegurando que esta danza les pertenece”, dijo.

“Expresamos un rechazo absoluto a la presentación que se realizó en la posesión del presidente Ollanta Humala, cuando se demostró de manera abierta la apropiación de danzas bolivianas”.

RESIDENTES BOLIVIANOS

Residentes bolivianos también hicieron su demostración en ciudades de 16 países, entre ellas están España, Francia, Holanda, Italia, Inglaterra, Argentina, Brasil, Chile, México, Venezuela y Estados Unidos, en este último se bailó esta danza en al menos 19 ciudades. Todos hicieron la exhibición del tinku casi simultáneamente a las 12 del medio día de ayer.

 

FONTE
RADIO INFINITA WEB