martes, 29 de mayo de 2012

EN SAN PABLO .. BOLIVIA PRESENTE ... EN LA 17ª FIESTA DE LOS INMIGRANTES.


Comunidade boliviana participa da 17ª Festa do Imigrante
Por: Thiago Baltazar - São Paulo, 28 de maio de 2012 - 

Sociedad Folklorica Boliviana dançou Tobas (foto) e Chutas,ritmos típicos da Bolívia.

No último domingo (27) a comunidade boliviana participou do primeiro dia da 17ª Festa do Imigrante que reuniu as mais diversas culturas e tradições em um final de semana repleto de atrações. O Kantuta Bolívia, a Sociedad Folklorica Boliviana e o Nueva Expressión se apresentaram no evento, representando a cultura boliviana. No próximo domingo (3) o Ballet Folklorico Boliviano irá se apresentar no último dia do evento.

A diretora técnica do Museu da Imigração, Marília Bonas afirmou para o Bolívia Cultural que houve um grande investimento para atrair ao evento as comunidades da África e da América Latina, principalmente. Segundo ela, a instituição está trabalhando com a imigração contemporânea.

“Essa questão da cultura boliviana e de sua presença em torno do Museu é muito forte”. Ainda de acordo com Marília, é importante que “a comunidade boliviana usufrua do local como um espaço de manifestação cultural”.
 Carlos Henrique afirmou que a Festa pode ajudar a difundir a cultura boliviana.


Culinária

O dia ensolarado favoreceu os cerca de cinco mil visitantes do evento que fizeram filas nas barracas de pratos típicos de várias partes do mundo. A culinária boliviana foi uma das atrações.

No estande de Dom Carlos, um boliviano de 65 anos de idade e bastante conhecido na Praça Kantuta, as pessoas se aglomeraram para saborear uma das especiarias bolivianas mais conhecidas do público, a saltenha. Ela que parecia agradar.

Carlos Danilo Soto Gomes Garcia ou simplesmente Dom Carlos foi um dos fundadores da Associação G.C.F.B. Padre Bento e desde então trabalha na Praça Kantuta vendendo saltenhas.

D. Carlos não pode comparecer ao evento, mas enviou seu filho, Carlos Henrique Amaral Soto para representá-lo. Carlos Henrique afirmou que a Festa pode ajudar a difundir a cultura boliviana. “Esse evento é uma porta aberta para os imigrantes mostrarem o seu valor e porque estão aqui. Temos a oportunidade de mostrar nosso folclore, nossa comida e isso é muito importante”, disse.
Jaime Adolfo Oblitas Alvarez, presidente da Sociedad Folklorica.


Artesanato
O presidente do grupo Sociedad Folklorica Jaime Adolfo Oblitas Alvarez expôs peças de artesanato boliviano. Segundo ele o objetivo foi apresentar um lado da cultura boliviana pouco conhecido.
 
“Trouxemos o artesanato para quebrar barreiras. Algumas pessoas acham que na Bolívia só tem comidas, bebidas e danças. Nossa cultura é extremamente mais ampla”, disse.

Alvarez levou pele de Llama para apresentar ao público o animal que é pouco conhecido no Brasil e mostrar o lado andino da Bolívia. O presidente também levou peças artesanais de madeira e metal.
Dança Caporal - Grupo Folclórico Kantuta Bolivia.
Danças Folclóricas      
O Kantuta Bolívia foi o primeiro grupo da comunidade boliviana a se apresentar. Já estava anoitecendo quando eles subiram ao palco e dançaram Tinku (do departamento de Chuquisaca na Bolívia) em trajes coloridos.
 
Em seguida, outros dançarinos subiram ao palco para apresentar o Caporal. As mulheres de pollera (espécie de saia) mostraram um lado bem feminino da dança, enquanto os homens mostraram força com sua coreografia.
 
Já é a segunda vez que o Kantuta se apresenta no evento. Eles dançaram 2009 na 14ª Festa do Imigrante. Alexander Tapia, presidente do Kantuta afirmou que em comemorações como esta é possível “mostrar nossa cultura para muito mais pessoas”.

Após meia hora de atraso devido a problemas técnicos de som, o grupo Nueva Expressión tocou música boliviana ao vivo, animando o público. Em seguida, o grupo Sociedad Folklorica Boliviana subiu ao palco e dançou ao som das canções do Nueva Expressión.
 
Jaime Adolfo Oblitas Alvarez, presidente do Sociedad afirmou que o grupo preparou para o evento as danças Tobas (da região oriente da Bolívia), chutas (de La Paz) e pepinos (personagens folclóricos do carnaval boliviano).
Este ano a festa contou com a participação de 35 nações, distribuídas em 55 expositores e 34 apresentações artísticas.
O evento

Este ano a festa contou com a participação de 35 nações, distribuídas em 55 expositores e 34 apresentações artísticas. A expectativa é que 10 mil visitantes passem pelo local nos dois dias de evento.

Outra atração foi o espaço Cine Imigrante, com curadoria da Cinemateca Brasileira, que exibiu filmes de curta e média duração relacionados ao tema da imigração. As crianças também tiveram atrações especialmente dedicadas a elas. Sob uma tenda foram apresentadas sessões de contação de histórias e lendas de diversos países, além de atividades lúdicas desenvolvidas pela equipe educativa do Museu da Língua Portuguesa.

Instituições pró-imigrantes também estiveram presentes na Festa, como o CDHIC (Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante) e o CONSCRE (Conselho Estadual Parlamentar das Comunidades de Raízes e Culturas Estrangeiras.
 
“São Paulo merece um evento desses, cheio de vida e de diversas comunidades. Ano a ano está mais organizado”, afirmou o presidente do CONSCRE, Claudio Pieroni. Segundo ele, a instituição decidiu participar da festa com o objetivo de unir ainda mais as comunidades.



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