miércoles, 4 de mayo de 2011

DIA MUNDIAL DE LA... LIBERTAD DE IMPRENSA


Dia mundial da liberdade de imprensa, dia de reflexão

Por: Angelina Miranda
Os dias três e quatro de maio são datas comemorativas muito próximas, semelhantes e diretamente ligadas. A primeira data é o dia  mundial da liberdade de imprensa, e a segunda dia nacional das comunicações sociais.

Atualmente muito vem sendo discutido sobre o papel da mídia, seu poder de influência na sociedade, e as relações que estabelece no campo político, social e cultural.

De uns tempos pra cá muitos grupos sociais, instituições e entidades sentiram a necessidade de divulgar suas atividades e trabalhos na web, um dos canais mais eficazes para se trabalhar com a comunicação.

Esta necessidade também surge a partir do momento em que veículos de comunicação (grande mídia), tratam de assuntos e questões sem conhecimento prévio, e acabam criando conteúdos reforçando estereótipos.

Como por exemplo a revista Veja, que no dia 05/03/11 publicou uma matéria sobre o carnaval boliviano com o seguinte titulo “ Festa na Bolívia celebra o diabo“

Com o intuito de atrair leitores, o título chamativo distorceu de maneira tendenciosa  a imagem desta festa tradicional na Bolívia.

Em contra partida existem veículos de comunicação que pregam a informação do gênero “nós por nós mesmos“ como os jornais Conexión Migrante e Alianza Bolivia News. Estes jornais tratam de assuntos pertinentes ao povo latino,  mais especificamente os bolivianos. Trazendo informações aos migrantes e imigrantes residentes em São Paulo.

Mas isto não quer dizer que a Bolívia, por exemplo, tenha que ser falada somente por ela mesma, mas sim que quem se propor a falar tenha o conhecimento básico para tal, e o interesse de descobrir o que está alem do superficial.

A liberdade de imprensa deve ser preservada e garantida como direito a todos os veículos de comunicação seja a TV , o radio, o jornal ou simplesmente um blog.

Mas é necessário ter alguns cuidados e princípios éticos, para que os conteúdos veiculados formem cidadãos  e não o contrário.

Há espaço para todos os públicos,  e de acordo com os princípios, conceitos e senso critico de cada cidadão, este escolherá a melhor maneira de se informar e de se integrar na sociedade.


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