Começa campanha para vacinar crianças contra paralisia infantil e sarampo
Por: Da Redação - 13 de junho de 2011
Campanha deste ano será dividida em duas etapas: 18 de junho e 13 de agosto. Fique “de olho” nas data.
Dividido em duas etapas – nos dias 18 de junho e 13 de agosto, o Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a primeira etapa de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos devem tomar duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. Já na segunda fase, que começa no dia 13 de agosto, as crianças irão receber mais duas gotinhas contra a pólio. Aos pais e responsáveis, um aviso importante: não se esqueça de levar a carteira de vacinação da criança para atualização das doses aplicadas.
Em 2011, a campanha terá uma novidade. Além da campanha contra a paralisia infantil, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas, irão vacinar as crianças entre um ano de idade e menores de sete anos contra sarampo, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas. De acordo com o Ministério da Saúde, em cada etapa, a meta é vacinar 95% do público – o que representa um total de 14.148.182 crianças entre zero a cinco anos de idade. Ao todo, são mais de 350 mil profissionais de saúde envolvidos em todo o país para a campanha de vacinação.
Para as duas fases da campanha, o Ministério da Saúde investiu R$ 46,6 milhões na compra e distribuição das vacinas. Além disso, foram transferidos mais de R$ 20,2 milhões para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. “Vacinando as crianças, ampliamos a cobertura vacinal do país contra essas duas doenças, paralisia infantil e sarampo, que ainda ocorrem de maneira importante em diversos países”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em 2011, a campanha terá uma novidade. Além da campanha contra a paralisia infantil, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas, irão vacinar as crianças entre um ano de idade e menores de sete anos contra sarampo, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas. De acordo com o Ministério da Saúde, em cada etapa, a meta é vacinar 95% do público – o que representa um total de 14.148.182 crianças entre zero a cinco anos de idade. Ao todo, são mais de 350 mil profissionais de saúde envolvidos em todo o país para a campanha de vacinação.
Para as duas fases da campanha, o Ministério da Saúde investiu R$ 46,6 milhões na compra e distribuição das vacinas. Além disso, foram transferidos mais de R$ 20,2 milhões para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. “Vacinando as crianças, ampliamos a cobertura vacinal do país contra essas duas doenças, paralisia infantil e sarampo, que ainda ocorrem de maneira importante em diversos países”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Sarampo
Doença infecciosa provocada pelo Morbili vírus, o sarampo pode ser transmitido por meio de secreções das vias respiratórias, como espirro ou tosse.
Considerado potencialmente grave, a doença gera manchas vermelhas na pele e pode provocar, em gestantes, aborto ou parto prematuro. Após ficar três anos sem ter casos de sarampo, no ano passado, o Brasil voltou a ter casos registrados da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 68 casos em três estados: Paraíba (57), Rio Grande do Sul (8) e Pará (3). Desde 2001, o ano com mais casos de sarampo no país foi 2006, com 57.
Para reverter esse quadro, o Ministério da Saúde promove a vacinação contra o sarampo – chamada também de “campanha de seguimento”, que costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus desta doença. A última “campanha de seguimento” ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia de gripe H1N1, nem em 2010 por conta da vacinação contra a influenza.
Planejada para 2011, a “campanha de seguimento” do sarampo aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, no dia 13 de agosto. Porém, um surto de sarampo na Europa, que desde o início do ano já tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo cinco mil somente na França, fez com o que o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, antecipasse a ação em áreas prioritárias. Com a proximidade das férias de meio de ano, foram levados em conta três critérios para identificar os estados onde a “campanha de seguimento” contra o sarampo será antecipada: maior fluxo turístico; densidade populacional, dificultando operações efetivas de bloqueio vacinal, em caso de surtos; e em localidades com menores coberturas da vacina tríplice viral nos últimos anos.
Para reverter esse quadro, o Ministério da Saúde promove a vacinação contra o sarampo – chamada também de “campanha de seguimento”, que costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus desta doença. A última “campanha de seguimento” ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia de gripe H1N1, nem em 2010 por conta da vacinação contra a influenza.
Planejada para 2011, a “campanha de seguimento” do sarampo aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, no dia 13 de agosto. Porém, um surto de sarampo na Europa, que desde o início do ano já tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo cinco mil somente na França, fez com o que o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, antecipasse a ação em áreas prioritárias. Com a proximidade das férias de meio de ano, foram levados em conta três critérios para identificar os estados onde a “campanha de seguimento” contra o sarampo será antecipada: maior fluxo turístico; densidade populacional, dificultando operações efetivas de bloqueio vacinal, em caso de surtos; e em localidades com menores coberturas da vacina tríplice viral nos últimos anos.
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