viernes, 3 de junio de 2011

LA FIESTA DE LOS MIGRANTES SE LLEVO EN MOOCA ... NO SE PIERDA EL PROXIMO ENCUENTRO


Migrantes por todo lado, num único lugar

Por: Gimaine Teodoro


Diversas bandeiras, sotaques e costumes. Diferentes áreas do mapa mundi e num único local, Mooca – São Paulo, Brasil. É a 16ª Festa do Imigrante, que acontece em 29 de maio e 05 de junho; o Bolívia Cultural foi conferir.



















Culinária, dança, artesanato, cultura. Podiam ser palavras num folder do evento, mas indo além é algo ricamente presente no local, onde cheiros e sabores de nacionalidades distintas concorrem pela atenção dos visitantes e dançarinos, representando costumes muitos, devidamente caracterizados, desfilam pelo evento  e se apresentam no palco principal.
 
Cada cultura tem sua vez. Todas o seu espaço e importância. Promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Memorial do Imigrante, pela primeira vez o evento contou com a participação da comunidade boliviana. Uma grande responsabilidade aceita e honrada pelo grupo Sociedad Folklorica Boliviana!

Dentre as nações de que se podia “sentir o gostinho” ou matar a saudade da terra natal, somente três são latino americanas. Sendo elas Paraguai (cujo grupo se apresentara na manhã do dia 05), Chile e Bolívia. Os dois últimos, com grupos folclóricos apresentados no domingo 29.

Com espaço amplo e bem dividido, o evento se compôs de setor de alimentação [onde se podia saborear a típica salteña boliviana], artesanato, sanitários, ponto de encontro/informações, palco e – estreando nesta edição -  o Espaço Arte e Reflexão. Onde os visitantes encontravam um pouco da riqueza diversa que é a cultura paulista.


















Entre vídeos (como Somos São Paulo – cedido pela exposição 6 bilhões de outros, radicada no MASP até 10 de julho – e o projeto do novo Museu da Imigração), livros, CD’s e DVD’s; arte-educadores desenvolvem oficinas de origami e desenho. Diferentes atividades para ilustrar as características dos países globo a fora.

Uma forma impactante de difundir estas culturas, é a dança. Onde – no Palco Principal – grupos demonstravam estilos de dança do país que representavam. Só no ultimo domingo, 12 bandeiras tiveram sua cultura representada pela dança de grupos folclóricos, dedicados a preservar e difundir as diferentes belezas e costumes dos povos.

Representando Bolívia, o grupo Sociedad Folklorica Boliviana, fundado em 2003 na capital paulista, trouxe as três variedades das danças do país:


  • ·         Tobas – dança ágil e acrobática, tem como principal elemento a lança, que simboliza o ato guerreiro, que praticam rituais em devoção a seus deuses.

  • ·         Cueca – Conhecida como a dança da conquista, faz alusão ao cortejo entre o galo e a galinha, no qual o lenço simboliza as penas ou a crista. Tem muitas variações regionais.

  • ·         Caporales – dança afro-boliviana e contemporânea. É a personificação do capataz, aos quais os escravos índios e negros eram submetidos. Homens, expressam a força e o poder, e as mulheres acompanham o vigor da dança com movimentos elegantes e sensuais, para amenizar o sentimento brutal de seus parceiros.

O publico  compareceu em número expressivo, no dia 29, considerando-se que o museu estava fechado nesta edição e que, apesar de organizado, acessível e livre de filas o banheiro estava um bocado sujo.

O evento num todo está estruturado para grandeza e desfrute do público. Os organizadores e funcionários no local simpáticos e acessíveis auxiliavam os visitantes e tornavam o evento ainda mais agradável. Uma experiência rica e acessível. 

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