PROTESTO DE CAMELÔS: O QUE A IMPRENSA NÃO FALA
Por: Da Redação
Mais uma vez foi noticiada a greve e o protesto dos camelôs na feira da madrugada no Brás, região central da Capital Paulista. Más o que a imprensa não fala é que a operação Conjunta da Prefeitura e da Polícia Militar fechou já há duas semanas a Rua Barão de Ladário, que têm mais de 800 ambulantes imigrantes: paraguaios, peruanos e bolivianos.
O que chama atenção é o fato da operação fechar justamente esta rua. Um gesto bastante estranho para a cidade mais cosmopolita da America do Sul e que acabou de completar 457 anos, orgulhosa de sua diversidade cultural.
Estes imigrantes, trabalhadores, permanecem em vigília, firmes na esperança de conseguir seu espaço para continuar trabalhando, e segundo, nos comentaram, até o momento ninguém lhes ofereceu nenhum tipo de apoio ou ajuda. Eles estão confiantes que o Sindicato de Camelôs Independentes, cujo líder foi executado em seu escritório, no passado dia 10 de dezembro de 2010, consiga uma autorização judicial para voltar à normalidade. Abaixo copio duas noticias que circularam esta tarde sobre a matéria.
Paulo Illes
Coordenador do Centro de Apoio ao Migrante
Protesto contra restrição na Feirinha da Madrugada27 de janeiro de 2011
9h33
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Cerca de 700 vendedores ambulantes organizaram um protesto no Brás, região central da capital, na noite de quarta-feira, 26, contra operação conjunta da Prefeitura e Polícia Militar que há duas semanas impede a montagem de barracas em parte da área da Feirinha da Madrugada. Policiais acompanharam a manifestação e não houve confronto.
Segundo o Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo (Sindcisp), 6 mil ambulantes trabalham na Feira da Madrugada, dos quais 2 mil estão impedidos de vender produtos desde o início da Operação Delegada nas ruas Barão de Ladário, Miller e Maria Marcolina, entre o Largo da Concórdia e a Rua Oriente. Nas ruas remanescentes, como Monsenhor de Andrade e Rodrigues dos Santos, a Feirinha funcionava normalmente na madrugada desta quinta-feira, 27.
“Por enquanto, temos ordem da Prefeitura para manter apenas esse perímetro liberado”, disse o tenente Silva Neto, do 1º Batalhão de Trânsito. A Operação Delegada, conhecida como “bico oficial”, remunera os policiais que aceitam trabalhar nos dias de folga em áreas delimitadas pela Prefeitura.
Leandro Dantas, presidente do Sindcisp, diz apoiar a organização do comércio popular, mas pede espaços alternativos para os camelôs, como bolsões. “A Prefeitura não pode simplesmente eliminar a categoria, somos trabalhadores”, diz
VEJA O VIDEO ABAIXO....
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