The Strongest se despede da Libertadores, mas não sem lutar
Por: Thiago Baltazar - São Paulo, 20 de abril de 2012 -
A casa do Santos estava lotada. Preto e branco predominavam sob o horizonte do estádio. A multidão santista entoava o hino de seu time e aguardava ferozmente pela vitória. Mas, ainda assim, seus gritos e batuques não puderam abafar o som de uma quena (flauta boliviana) que ressoava ao fundo de todo esse alvoroço. Sutil e ao mesmo tempo expressiva, ela protegia como um escudo os torcedores do The Strongest que com orgulho flamejavam o símbolo de sua nação, a bandeira boliviana, vermelha, amarela e verde.
Time do The Strongest prestes a entrar em campo na Vila Belmiro
Aguenta coração boliviano. No duelo entre o The Strongest e o Santos na noite da última quinta-feira (19), o atigrado conseguiu segurar o peixe na maior parte do jogo. A estratégia do time funcionou até o final do segundo tempo, quando Alan Kardec fez o primeiro gol levantando a torcida alvinegra. Neymar, o novo herói da Vila Belmiro, fez o segundo encerrando a partida em 2x0.
Eram 18h50 quando o The Strongest chegou à Vila Belmiro. O jogo estava previsto para começar às 19h45 e apesar de o voo para São Paulo ter sido adiantado em 30 minutos pela BoA (Boliviana de Aviación), o reconhecimento de campo foi feito em cima da hora. O técnico do time, Eduardo Villegas acredita que este não foi um fator determinante no final da partida. “Saímos às 7h da manhã de Santa Cruz de la Sierra com destino à São Paulo e em seguida fomos para Santos. Evidentemente o físico dos jogadores foi afetado, mas eu não diria que isso tenha influenciado o resultado do jogo”, disse.
O Bolívia Cultural acompanhou a partida ao lado da diretoria do The Strongest. O presidente do time, Carlos Casso expressava calma enquanto o atigrado mantinha o empate de 0x0. Para ele, o time estava bem posicionado. Mas, quando o placar mudou a favor do Santos, Casso ficou visivelmente aflito. Neste momento, o desejo de um Maracanaço se desfez. Uma semana antes do jogo, o vice-presidente do atigrado, Héctor Montes havia dito que gostaria de ver o feito se repetindo nesta partida. Ao ser perguntado sobre o assunto, Casso afirmou para o BC que “antes de falar é melhor jogar”.
Torcida se aglomera em frente ao estádio em apoio ao time
Ao contrário do que foi dito anteriormente por Angelino Vargas, organizador da caravana boliviana, apenas dois ônibus e não dez saíram da Praça Kantuta e da Rua Coimbra em São Paulo com destino à Vila Belmiro. Estima-se 400 pessoas compareceram ao estádio para torcer pelo Tigre. Apesar do resultado não muito animador, a torcida ficou na saída do estádio para apoiar o time do coração.
Todos os jogadores do The Strongest receberam a camiseta da campanha internacional Eu Amo Bolívia e, durante o jogo, o atacante Rodrigo Ramallo a vestiu por baixo do uniforme. O presidente do atigrado também apoiou a campanha, assim como o diretor da equipe, Edgar Tardío Miranda.
O The Strongest está na 7ª posição do campeonato boliviano Entel e segundo o técnico, a equipe tem a possibilidade de conquistar o título de campeão. Mas, caso isso não aconteça, o time deseja ao menos uma vaga que permita ao atigrado participar de alguma competição internacional.
Além do Bolívia Cultural, a Rádio Infinita também fez a cobertura do duelo entre os times.
Fonte:
Bolívia Cultural
Mis respetos a The Strongest.............pero solo SAN JOSE DE ORURO LLEVA HINCHADA NUMEROSA EN CUALQUIER CANCHA....SE Acuerdan de la gigante caravana a Santos en la última Libertadores que San José jugo?.........2000 QUIRQUIGANS !!!!
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