jueves, 31 de marzo de 2011

CUIDADO CON LA CONJUNTIVITE !!!!!!!!!!! COMO TRATARSE ????


Surto de conjuntivite!

Por: Gimaine Teodoro




















Desde o mês passado vem aumentando na capital paulista a incidência de conjuntivite viral. Este ano São Paulo já registra 71.252 casos da doença, segundo o Centro de Controle de Doenças municipal. Assim que o aumento foi detectado, os profissionais de saúde foram orientados a ampliar as ações de vigilância e foi enviado um alerta a escolas e creches, que receberam orientações sobre as medidas de controle.

A cidade vive uma epidemia da doença, de acordo com o CCD (Centro de Controle de Doenças) da prefeitura. Segundo o órgão, o aumento de casos foi detectado no início de fevereiro. O Estado já havia registrado surto da doença.

Na Santa Casa, a média normal de atendimentos no setor de oftalmologia é de 200 pacientes por dia. Porém, desde o início de março o número de pacientes diários passou para 330. O hospital estima que 70% dos atendimentos sejam de pessoas com conjuntivite.

O Hospital das Clínicas está com uma média de atendimento de 300 casos da doença por dia. No pronto-socorro oftalmológico da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a média também é de 300 atendimentos, com picos de 400 casos em alguns dias.

A epidemia de conjuntivite já se espalhou por ao menos 18 cidades do interior e da Baixada Santista e já fez 42.631 vítimas nos três primeiros meses deste ano. A infecção já chegou a causar a interrupção das aulas em algumas cidades, já teve surtos em penitenciárias.

O levantamento feito pelo jornal Folha de SP nessas 18 cidades não inclui a capital. No último balanço do Estado, eram 18,4 mil pessoas infectadas.

Na capital, segundo a prefeitura, eram mais de 50 mil casos, até 15 de março. Agora os casos se espalharam, Santos foi a cidade com mais registros: 14.496. Em Mogi das Cruzes (Grande SP), foram registrados 6.000 casos desde o início do ano, algumas escolas chegaram a suspender as aulas.

De acordo com o médico do Departamento de Oftalmologia da Unicamp, Wilson Marchi, a doença tem alto poder de contágio. "O vírus não voa, a gente que leva. Por isso o reforço é para lavar as mãos com frequência e, se apresentar os sintomas, não se automedicar", afirma.


Medidas

Por conta da epidemia, foi elaborado um informe sobre a doença para divulgação e houve capacitação dos profissionais de saúde para intensificar a detecção, o diagnóstico e o tratamento da conjuntivite. Além disso, as instituições passaram a notificar todos os casos individuais atendidos.

Escolas e creches receberam um alerta da prefeitura, e também orientações para controlar a doença. A conjuntivite causa irritação nos olhos e é transmitida principalmente pelo contato direto da mão com o olho, por objetos contaminados e por piscinas.



Cuidados para prevenção


A conjuntivite provoca vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção amarela nos cantos dos olhos ou nas bordas das pálpebras e intolerância à luz. Cuidados simples podem ajudar a evitar a contaminação pela doença. Eles devem ser adotados o ano inteiro.

As pessoas com a doença devem não coçar os olhos, lavar com frequência o rosto, separar objetos de uso pessoal e evitar banho em piscinas e locais com aglomeração de pessoas. O Centro de Controle de Doenças orienta que a melhor maneira de combater a conjuntivite é lavando as mãos muito bem e com frequência.


Se já pegou...


Tente repousar. Evite ambientes coletivos por pelo menos sete dias e faça compressas de água potável e fria (ou de soro fisiológico) nos olhos .

Use colírios (lágrimas artificiais), de quatro a seis vezes por dia. Se não conseguir abrir o olho ou estiver com muita sensibilidade à luz, procure um médico.


Métodos de tratamento


O tratamento da conjuntivite é fácil. De acordo com a secretaria, o paciente precisa lavar os olhos com água fervida e gelada, lavar sempre as mãos, evitar coçar a região afetada, trocar as fronhas do travesseiro diariamente e tentar manter distância de locais com aglomerações, principalmente piscinas.

Não havendo melhora dos sintomas a recomendação é procurar um serviço de saúde. A Secretaria alerta: “é importante que as pessoas não usem colírios a base de antibióticos ou de corticoides sem receita médica”.

Na nota, a Secretaria da Saúde diz ainda que “surtos de conjuntivite passaram a ser objeto de vigilância epidemiológica na década de 1980. Em 2003, foi implantado um sistema de monitoramento da doença para investigar e propor medidas de controle. Com a análise desses dados foi possível concluir que a conjuntivite tem uma alta incidência mesmo fora do verão, período em que era considerado o maior número de casos”.

O atendimento às pessoas contaminadas pode ser nas Unidades Básicas de Saúde. Lá é feita uma triagem dos casos. Se houver necessidade, os paciente é encaminhado a serviços mais especializados, como prontos-socorros oftalmológicos.





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