Acontece na Câmara Municipal de São Paulo seminário sobre bullying
Por: Da Redação - São Paulo 21 de setembro de 2011
Na próxima segunda feira (26) vai acontecer na Câmara Municipal de São Paulo o seminário Bullying???. Abordando os principais fatores que envolvem esse problema social.
Recentemente temos notícias de uma nova forma de nomear comportamentos considerados agressivos, de humilhação ou constrangimento: o bullying.
Documentos, matérias em jornais, projetos de lei têm defendido a ideia de que nesses casos é necessário identificar o agressor e a vítima, de maneira a punir ações dessa natureza.
Seria este um fenômeno dos tempos modernos? Estariam nossos jovens, adolescentes e crianças mais violentos que gerações anteriores? O que estaria produzindo tais comportamentos? Estas e outras questões têm dividido educadores, psicólogos, juristas...
Para contribuir com a discussão, realizaremos na Câmara Municipal de São Paulo o Seminário ‘‘BULLYING???’’
Objetivos.
Contribuir para a compreensão de como são constituídas ações consideradas violentas, destacando-se as condições sociais, políticas e educacionais em que tais fatos acontecem; Refletir sobre princípios que devem fundamentar políticas públicas que contribuam para enfrentar condições geradoras de ações violentas e de constrangimento.
Programação
Credenciamento – 12h00 /12h45 mesa de abertura – 13-00/14h00 Mesa Redonda - Bullying: Do que estamos falando? - 14h00/15h00 mesa Redonda - Bullying: O que podemos fazer? - 15h45/16h45 Encerramento - 17h15/17h30
Mesa Redonda - Bullying: Do que estamos falando?
Das 14h às 15h
Eixo 1. Como as ações de agressão são compreendidas e interpretadas e que questionamentos temos às interpretações de bullying Por detrás destes comportamentos está, na maior parte das vezes, a existência de diferenças entre pessoas, sejam de ordem física, de classe social, de tamanho, de gênero... enfim, diferenças que, de alguma maneira, se estabelecem e não são aceitas por um grupo ou por uma pessoa, apenas.
O bullying como uma forma de preconceito, não é uma característica de crianças e adolescentes. Este processo é construído nas relações humanas, é social e pode passar pela família, pelo bairro em que moramos, pela escola...
A intolerância e a agressividade podem se manifestar individualmente, mas são fruto de um conjunto de aprendizagens, de vivências, de modelos que apresentamos às crianças e jovens na sociedade em que vivemos.
Como as crianças, os adolescentes e os adultos constroem seus valores? Como os diferentes atores contribuem para que o bullying aconteça? Como nós, adultos, podemos enfrentar o desafio do individualismo e da intolerância ao diferente?
Roberto da Silva
Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Carla Biancha Angelucci
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
Mesa Redonda - O que podemos fazer? Das 15h45 às 16h45
Eixo 2. que ações podem ser desenvolvidas para enfrentar situações de violência vividas na sociedade e na escola? Intolerância às diferenças, traduzidas no que hoje é tratado com bullying, é um desafio que a escola e a sociedade como um todo precisam enfrentar. O que compete à escola? Que políticas públicas podem ser propostas para a construção de uma sociedade democrática?
Zilda Iokoi Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre a Intolerância – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências e Letras - Universidade de São Paulo.
Marilene Proença Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional - ABRAPEE
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