Bolívia experimenta um novo tipo de turismo, em deserto de sal
Por: Da Redação / 05 de setembro de 2011
UYUNI, 27 Jul 2011 (AFP) -O Salar d'Uyuni, um gigantesco deserto de sal boliviano, no altiplano dos Andes, está sendo considerado sinônimo de um turismo diferente, com a possibilidade de os viajantes partilharem as condições de vida rústicas dos camponeses locais, seus jantares e almoços.
"Aumenta o interesse pelo turismo comunautário, o de viver entre as pessoas que habitam o local. As comunidades chegaram a instalar leitos em um ou dois quartos para poder coabitar com os visitantes", explicou à AFP, Rosa Perez, presidente da Câmara regional de turismo de Uyuni.
Assim, propõe-se aos turistas uma vida muito modesta, sem internet nem telefone, sem chuveiro e geladeira, com buracos perfurados no chão em vez de latrinas e, na maior parte dos casos, sem eletricidade.
O sitema foi colocado em prática nas aldeias de Atulcha, Villamar e San Juan, disseminadas em torno dos 10.000 km2 dessa pérola turística do sul boliviano, vestígio imaculado de um lago marinho pré-histórico, situado a 3.650 m de altitude.
Os turistas apreciam, também, acompanhar, no meio de uma paisagem sufocante, a migração das lamas nos meses de agosto, mas também percorrer longos trajetos com os camponeses que - acompanhados de seus rebanhos - se dirigem a outras comunidades para a troca de seu sal por milho, favas ou batatas.
Podem realizar atividades por 15 dólares por dia, pagos a agências de viagens, que distribuem uma parte às famílias de acolhida.
"Viemos motivados para ver a região", explica à AFP Saeko Yuda, uma americana de origem japonesa que lidera um grupo de turistas nipônicos.
Segundo ela, os estrangeiros que participam deste turismo querem ver "qualquer coisa de incomum", além de uma paisagem lunar infinita, e de "ilhas" de rochas e cáctus.
Nos últimos tempos, no entanto, devido a uma onda de frio excepcional, acompanhado de neve, os candidatos ao "turismo rústico" vêm sendo menos numerosos.
O derretimento da camada de neve, que atingiu 40 centímetros nos últimos dias na crosta de sal, complica, principalmente, a circulação ao sul de Salar, com estradas, agora, reservadas aos tratores...
Além do turismo e do sal, Salar abriga em suas profundezas um maná considerável para a Bolívia: o lítio, um componente essencial de baterias de telefones portáteis ou computadores, mas também de carros elétricos ou híbridos.
Segundo as autoridades bolivianas, que pensam produzir carbonato de lítio, a partir deste ano, cerca de 100 milhões de toneladas de "ouro cinzento" - ou seja, a metade das reservas mundiais - podem repousar sob Salar.
Assim, propõe-se aos turistas uma vida muito modesta, sem internet nem telefone, sem chuveiro e geladeira, com buracos perfurados no chão em vez de latrinas e, na maior parte dos casos, sem eletricidade.
O sitema foi colocado em prática nas aldeias de Atulcha, Villamar e San Juan, disseminadas em torno dos 10.000 km2 dessa pérola turística do sul boliviano, vestígio imaculado de um lago marinho pré-histórico, situado a 3.650 m de altitude.
Os turistas apreciam, também, acompanhar, no meio de uma paisagem sufocante, a migração das lamas nos meses de agosto, mas também percorrer longos trajetos com os camponeses que - acompanhados de seus rebanhos - se dirigem a outras comunidades para a troca de seu sal por milho, favas ou batatas.
Podem realizar atividades por 15 dólares por dia, pagos a agências de viagens, que distribuem uma parte às famílias de acolhida.
"Viemos motivados para ver a região", explica à AFP Saeko Yuda, uma americana de origem japonesa que lidera um grupo de turistas nipônicos.
Segundo ela, os estrangeiros que participam deste turismo querem ver "qualquer coisa de incomum", além de uma paisagem lunar infinita, e de "ilhas" de rochas e cáctus.
Nos últimos tempos, no entanto, devido a uma onda de frio excepcional, acompanhado de neve, os candidatos ao "turismo rústico" vêm sendo menos numerosos.
O derretimento da camada de neve, que atingiu 40 centímetros nos últimos dias na crosta de sal, complica, principalmente, a circulação ao sul de Salar, com estradas, agora, reservadas aos tratores...
Além do turismo e do sal, Salar abriga em suas profundezas um maná considerável para a Bolívia: o lítio, um componente essencial de baterias de telefones portáteis ou computadores, mas também de carros elétricos ou híbridos.
Segundo as autoridades bolivianas, que pensam produzir carbonato de lítio, a partir deste ano, cerca de 100 milhões de toneladas de "ouro cinzento" - ou seja, a metade das reservas mundiais - podem repousar sob Salar.
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