Estrutura Social: Migração em la Cumbre Social del Mercosul – Asunción 2011
Por: Gimaine Teodoro
A cada seis meses, ocorre a Cúpula Social do Mercosul. Sediada sempre por um país membro, que preside o acordo no semestre. A sessão deste primeiro semestre 2011, de la Cumbre Social del Mercosur foi realizada na cidade de Asunción – capital do Paraguai, entre os dias 27 à 29 de Junho.
Com objetivo de proporcionar debates e desenvolver projetos dentro das fronteiras dos países que fazem parte do acordo de Mercosul ; fazendo jus a suas problemáticas e capacidades, entre estado, empresas comerciais e sociedade civil.
Realizado no espaço físico do Comitê Olímpico de Paraguay, entre mesas de trabalho, apresentações e fóruns, esteve presente um comitê vindo de São Paulo, Brasil. Composto de imigrantes , comunicadores, estudantes e outros que trabalham por causas relacionadas aos direitos humanos e do migrante. Estes todos, reunidos para a ocasião pelo Centro de direitos humanos e cidadania do Imigrante – CDHIC – sob supervisão de seu diretor, Paulo Illes.
A comitiva se distribuiu em diversas mesas. Mas uma grande concentração destas pessoas, ficou por conta da mesa “Migración”. Grande tema, falando de Políticas Migratórias, Livre Circulação e Cidadania Migrante.
Onde Camila Baraldi, doutoranda da Universidade de São Paulo – USP, que realiza estudo sobre o funcionamento e as consequências da imigração na América do Sul; apresentou os diversos pontos sobre a situação dos imigrantes quanto pessoas, mãos de obra [que lhe da valor econômico] e cidadãos.
Entre eles, o debate e a aplicação de politicas publicas eficazes em relação a situação do migrante. Como individuo que contribui com pagamento de impostos, mas não esta inserido [na maior parte dos países] nas ações e programas sociais do Estado, e o tratamento da migração de forma muito fragmentada, , pelo MERCOSUL.
Camila diz ainda que os direitos humanos não são manejáveis, como antes eram, segundo interesses estatais. O conceito de tratamento social, fora o comercial deve ser estruturado e vem crescendo. Mostrando e valorizando as pessoas com características próprias, suas necessidades; além do lucro e em conjunto com ele. Para um bem de todos.
Pois como Juan Caravedo – Presidente da Federação de Migrantes em Paraguai – diz “estruturando a situação do migrante e auxiliando sua condição de existência [sua e de sua família], você não ajuda só ele, mas o país onde ele esta e de onde veio. “
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