miércoles, 20 de julio de 2011

QUENO QUEDE IMPUNE ESTA MUERTE ... SEA EL PUNTO DE PARTIDA PARA EL REPUDIO ENCONTRA DE LAS PANDILLAS ,BARES ,DISCOTECAS QUE ENLUTAN FAMILIAS INOCENTES ...

Missa póstuma pelo falecimento do alfaiate boliviano Wilfredo Rodrigues Chambi, de 26 anos

Por: Da Redação

A noite deste  19 de junho foi realizada a missa  póstuma pelo falecimento do alfaiate boliviano Wilfredo Rodrigues Chambi, de 26 anos, que foi morto trás um assalto e ferido de morte por arma branca.


Wilfredo estava morando na cidade de São Paulo a só 3 meses confessa o tio da vitima.

A igreja foi tomada por bolivianos familiares, amigos e residentes comovidos pela tragédia da família do jovem,  metade da igreja foi tomada pelos imigrantes. No altar como é costume na Bolívia quando o corpo não se encontra presente tinha uma cadeira com roupas e uma fotografia do falecido. O padre que celebrou a missa foi enfático ao comentar que a paróquia sabe muito bem os problemas que a comunidade anda suportando por muito tempo, e também pediu para que  moradores da região e bolivianos convivessem na maior paz e harmonia.

No fim do ato religioso se fez uma fila que decorreu até fora da igreja para render as homenagens aos familiares do falecido, a emoção foi muito clara por todos os que compareceram ao ato. A família Chambi agradeceu o comparecimento de diversos membros da comunidade boliviana; amigos, parentes e todos aqueles que vêem o ato, como injustificável. 

O primo do falecido que sobreviveu ao assalto, o jovem chamado de “Bola” declaro o desapontamento ao escutar nos meios que o trágico acontecimento foi ocasionado por duas gangues... ele reafirmou que os 4 amigos que foram vieram ao Brasil para trabalhar em horas livres dedicam-se ao esporte e principalmente a sua participação num grupo folclórico que expõe a cultura boliviana dançando a dança típica El Tinku. Como pessoas que se dedicam ao esporte trabalho e cultura poderiam ser integrantes de uma gangue????

“Bola” também comentou a falta de atenção do delegado de plantão na noite do acontecimento, “ele não queria manter preso o assassino do meu primo, se não for um brasileiro presente que pediu para acionar um repórter, o assassino teria sido solto”, comentou!

A Polícia Militar foi acionada e encontrou um grupo de pessoas segurando um costureiro paraguaio de 20 anos, que confessou ter assassinado o jovem boliviano. O paraguaio, que não teve o nome revelado, confessou que ele e mais quatro amigos tentaram roubar os três bolivianos.

Terminado o ato religioso e apoio dos que compareceram no ato religioso a comunidade se reuniu nas portas da igreja, encabeçados pela Sra. Marlene de Vargas diretora de ADRB (Associação de Residentes Bolivianos). A comunidade em sua maioria mulheres mães de família expressaram seu repudio ao ato e principalmente aos bares que expendem bebidas alcoólicas sem responsabilidade nenhuma. Foi unânime a Idea de fechar e manter controle dos recintos que incentivam a desordem e o alcoolismo nos jovens da comunidade. Em sua maioria historias de outras tragédia parecidas tem um fator em comum, o álcool e ambientes que os expendem sem nenhuma responsabilidade.

A primeira medida tomada pela Sra. Marlene de Vargas da ADRB foi criar um documento solicitando ao governo boliviano a criação de um departamento social no consulado boliviano na cidade de São Paulo, este departamento teria a função de ajudar a organizar na comunidade uma consciência ética e social, e ser o elo entre o governo boliviano e os imigrantes que mesmo estando longe da terra natal continuam sendo bolivianos. Este documento será apoiado por assinaturas dos residentes bolivianos que começa a ser exposto na sede da ADRB e vai percorrer a praça kantuta e outros centros de concentração da comunidade boliviana.

O Consulado da Bolívia acionou seu departamento social comandada pelo Sr. Pepe Bolívia e articulou a documentação para liberação do corpo do jovem. Também se fez sentir a parceria da empresa Aeres AeroSur com a comunidade boliviana, que se prontificou a repatriar o corpo do jovem boliviano.

Lamentavelmente este processo envolveu uma terceira empresa que cuida do embalsamamento do corpo do falecido, esta empresa com sede na cidade de Guarulhos ira cobrar aproximadamente o valor de R$ 6.000,00 pela liberação do corpo... a ADRB representada pela Sra. Marlene de Vargas se prontificou a negociar com esta empresa e possibilidade de baixar estes valores.

A equipe de Bolívia Cultural agradece a todos que participaram neste ato religioso. Só assim com a nossa participação iremos mudar conceitos da nossa comunidade e alavancar o fortalecimento da comunidade boliviana no Brasil.

Fonte: 
Bolívia Cultural

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