O programa A Liga aborda o trabalho escravo
Por: Angelina Miranda - 17 de agosto de 2011
Na última terça feira (16), o programa A Liga da Tv Bandeirantes abordou as diversas modalidades do trabalho escravo, ainda presentes na sociedade moderna.
Embora estejamos em 2011 há pessoas que trabalham em condições desumanas, sem benefícios básicos que para qualquer um de nós não passa de dever do empregador.
Assistindo ao programa o que percebemos é que o trabalho escravo ou semi escravo advém de questões muito mais arraigadas do que imaginamos.
Quando pensamos neste problema social é inevitável não associar ao processo de imigração, existente há muito tempo. Toda a cadeia que permeia o trabalho nestas condições subumanas vem da imigração. Se os nordestinos e os bolivianos, por exemplo, tivessem condições dignas de vida e de trabalho em suas terras natais não teriam motivos para buscar emprego em outra cidade ou país.
Ou seja, as implicações que se dão no lugar de destino estão totalmente ligadas ao local de saída.
Citando a situação das oficinas de costura, não somente o costureiro é o individuo explorado, o dono da oficina também.
Este por vezes já foi costureiro e sabe das dificuldades e obstáculos que terá ao tentar outra alternativa para o seu sustento, o proprietário da oficina nada mais é que um parafuso numa grande engrenagem já estabelecida.
Estes centros de trabalho análogo existem porque há uma grande rede de lojas que dependem desta produção para sua atuação no mercado têxtil. Focando o lucro indiscriminado as grandes empresas anulam qualquer respeito à vida e condição humana.
O trabalho escravo é uma questão social latente há milhares de anos, que precisa ser discutida e trabalhada pelo Estado e pelos movimentos sociais.
Embora estejamos em 2011 há pessoas que trabalham em condições desumanas, sem benefícios básicos que para qualquer um de nós não passa de dever do empregador.
Assistindo ao programa o que percebemos é que o trabalho escravo ou semi escravo advém de questões muito mais arraigadas do que imaginamos.
Quando pensamos neste problema social é inevitável não associar ao processo de imigração, existente há muito tempo. Toda a cadeia que permeia o trabalho nestas condições subumanas vem da imigração. Se os nordestinos e os bolivianos, por exemplo, tivessem condições dignas de vida e de trabalho em suas terras natais não teriam motivos para buscar emprego em outra cidade ou país.
Ou seja, as implicações que se dão no lugar de destino estão totalmente ligadas ao local de saída.
Citando a situação das oficinas de costura, não somente o costureiro é o individuo explorado, o dono da oficina também.
Este por vezes já foi costureiro e sabe das dificuldades e obstáculos que terá ao tentar outra alternativa para o seu sustento, o proprietário da oficina nada mais é que um parafuso numa grande engrenagem já estabelecida.
Estes centros de trabalho análogo existem porque há uma grande rede de lojas que dependem desta produção para sua atuação no mercado têxtil. Focando o lucro indiscriminado as grandes empresas anulam qualquer respeito à vida e condição humana.
O trabalho escravo é uma questão social latente há milhares de anos, que precisa ser discutida e trabalhada pelo Estado e pelos movimentos sociais.
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